Curta Análise: “O Despertar de Selma”

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O Cinema Pla’net lança um novo espaço, que dará a oportunidade a curtas-metragens de serem divulgadas e analisadas por membros da nossa equipa, hoje será “O Despertar de Selma”.

Aqui vamos analisar curtas-metragens que nos são submetidas na maior brevidade possível, mas não deixando nada de lado. A primeira a ser analisada é uma curta de terror. “O Despertar de Selma” é uma curta brasileira escrita e realizada por Andrea Fergo.

A interpretação ficou a cargo de Vera Lúcia Ribeiro (Selma), Ana Júlia Ribeiro (Valeria) e Otávio Nogueira (Entidade).

A realização como foi dito em cima, ficou a cargo de Andrea Fergo, e começo por aqui porque é necessário uns toques de mais suspense em cenas que o precisam, principalmente para o final em que a curta começa acelerar o ritmo. Já que falamos de acelerar o ritmo, aproveito e falo na edição, pois, infelizmente num filme de terror, esta curta tem uma grande falha, não existe tanto terror como se esperava, e não é por falta de oportunidades, é mesmo porque a edição devia ter sido mais trabalhada.

Passando ao som, penso que esteja bom e audível que é o que se gosta e espera-se, no entanto penso que falharam em algumas coisas, como por exemplo o som do chat, não era necessário esses sons existirem, outra falha é o “som” que ela provoca ao digitar, vê-se claramente que não existe sincronização.

A cinematografia ficou a cargo e Vitor Albrecht e gostei da forma como o quarto está iluminado, tem algumas falhas em como as cores são apresentadas. Vejo no entanto uma tentativa de pegar no estilo do James Wan ou até mesmo de Alfred Hitchcock, o que achei bom. Tentar explorar dois grandes cineastas e mestres do terror é sempre bom, desde que não seja cópia.

A banda sonora, falha muito, não é que esteja má, mas é que aparece em cenas que não são necessárias e só distrai o espectador, e nas alturas em que deve aparecer. Penso que para uma curta como esta, não seja necessário banda sonora e assim teriam mais tempo para trabalhar nos efeitos sonoros.

Para ultimo deixei o argumento, que é no seu todo, bem construído, entende-se bem a narrativa e tem principio, meio e fim. Num reparo final, a introdução inicial está muito longa, em nada ajuda aqueles 23 segundos de intro, pois os espectadores não querem estar tanto tempo à espera que a curta comece.

Bem, espero que tenham gostado, e estejam atentos para uma próxima “Curta Análise”.

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