Crítica: ‘Sininho e a Lenda do Monstro do Nunca’ de Steve Loter

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© Disney

Este último filme da Disney poder-se-ia bem chamar: ‘Fawn e os seus inúmeros bichos perigosos’.

A fada Sininho (Mae Whitman) assume um papel (muito) secundário neste filme, tendo como protagonista principal a sua fada amiga, a Fawn (Ginnifer Goodwin).

Ela adora tudo o que é animal, não se importando se poderão ser perigosos ou não. Após colocar a sua comunidade das fadas em perigo, promete à Fada Rainha Clarion ser mais racional e não seguir tanto o seu coração. No entanto, ao encontrar um misterioso animal gigante ferido, sabe que ele não será bem vindo e terá que protegê-lo das Fadas Soldado, que o querem matar devido a uma lenda antiga.

O filme está muito bem feito e tem cenas espectaculares, quando por exemplo acompanhamos o vôo das fadas no seu mundo mágico da floresta. As canções cantadas em português ajudam a que o filme fique mais próximo das crianças e é de louvar a qualidade dos cantores escolhidos.

© Disney
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A Disney continua com a sua linha orientadora e à qual desde sempre nos habituou: histórias com lição de moral e apresentação de valores intemporais.

Neste explora, de uma forma inteligente um tema bastante actual: o bullying. Todos somos diferentes uns dos outros e isso é sempre apresentado de uma forma descontraída e engraçada. A aceitação do outro, o ter que confiar e toda as relações interpessoais são trabalhadas de forma ligeira. Cabe a nós pais, desenvolvermos estes temas com os nossos filhos, para que eles consigam integrar o que acabaram de ver e retirar a lição… para a poderem aplicar no seu dia a dia.

É muito interessante reparar que nestes filmes de animação, originalmente orientados para o público infantil, têm momentos específicos para os adultos. Que miúdo de 7 anos se vai rever no momento do diálogo da esfoliação? As Mães, por sua vez, sorriram cúmplices com a fada. Sabiam exactamente o que ela estava a passar.

 

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