“Homem-Aranha: Sem Volta a Casa”: Com grande poder…

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Estreou no dia 17 de dezembro e é o filme com melhor estreia de bilheteiras desde Avengers: Endgame.

Um filme que se passa exatamente depois do antecessor

Na sequência do que aconteceu no final de “Longe de Casa”, em que Mysterio revela a identidade do Homem-Aranha para todo o mundo, a vida torna-se complicada para Peter Parker e os seus amigos.

Com isto, Peter dirige-se até ao santuário de Dr. Strange onde pede ajuda para resolver o problema. Quando o feitiço corre mal, o multiverso abre-se e entram personagens de outros universos, à procura de Peter Parker.

A introdução do filme é muito rápida, pegando mesmo no final do antecessor. Várias sequências, planos rápidos, confusão. Mas tudo na medida certa, é normal que exista uma turbulência de eventos quando o mundo descobre a identidade de um super-herói.

O humor é típico e habitual dos filmes da Marvel. No entanto, este filme respeita os momentos cómicos e os momentos sérios e consegue separá-los, dar-lhes tempo. É um dos pontos fortes do filme, quando os momentos sérios têm o seu tempo para serem levados à emoção e quando os momentos cómicos são levemente levados ao seu ponto mais extremo.

Assim como em Vingadores: Guerra do Infinito e Vingadores: Endgame, Sem Volta a Casa é fan service. No sentido em que os verdadeiros fãs da personagem não vão ficar desiludidos, confere-lhes tudo aquilo que sonharam e viram e leram nas bandas desenhadas.

Homem-Aranha é o herói mais relacionável com a maior parte da audiência. É um miúdo com poderes que vai aprendendo com a vida, no mesmo momento que as pessoas o acompanham.

Muitas caras conhecidas…

É um filme com muita ação e muita coisa a acontecer. Para duas horas e 30 minutos, o filme conta com vários vilões. Normalmente, não é bom e acaba por enfraquecer o filme. Porém, neste filme é um trunfo. O facto de, praticamente, todos conhecermos os vilões que aparecem, Duende Verde, Doc Ock, Electro, Lagarto e Homem-Areia é algo que fortalece o filme, porque são vilões que já dispensam apresentações.

Existe ainda um crescimento e uma maturação destas personagens, no sentido em que elas são diferentes no final do que eram no início do filme. Têm os seus motivos, os seus “arcos” históricos, o seu momento.

Isto acontece também com a personagem de Peter Parker. Quando no último filme tem de lidar com o desaparecimento do seu mentor, Tony Stark, é neste filme que Peter se torna mais maduro e vai aprendendo com os seus erros no decorrer da história. É neste filme que existe o momento icónico da história do Homem-Aranha:

“Com grande poder vem grande responsabilidade”.

É, sem dúvida, o melhor filme do Homem-Aranha de Tom Holland e, certamente, um dos melhores deste MCU. Além da maturidade da personagem temos ainda a introdução de um conceito que traz possibilidades, praticamente, infinitas: o multiverso. Apesar de um conceito tão vasto como este ser introduzido, o filme é inteiramente dedicado ao “universo” do Homem-Aranha e, mais do que qualquer outro, é um filme dedicado a Peter Parker.

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