Um dos argumentistas de “Rogue One: Uma História de Star Wars” revelou o final alternativo do filme. Spoilers no artigo.
Gary Whitta, um dos argumentistas de “Rogue One: Uma História de Star Wars”, revelou que a ideia inicial não era o final que conhecemos.
Em conversa com o Entertainment Weekly, Gary Whitta revelou que os responsáveis do filme tiveram sempre como ideia matar todos os rebeldes. Contudo, chegou-se a considerar deixar algumas personagens vivas, principalmente Jyn Erso e Cassian Andor. Na fase inicial do argumento, estas duas personagens (nos seus minutos finais) encontrariam uma forma de escapar.
Gary Whitta disse ao Entertainment Weekly:
O instinto inicial era que todos deviam morrer. Vale a pena. Se tu vais dar a vida por algo, dá a tua vida por isto, para destruir uma arma que te vai matar de qualquer maneira. Foi isso que quisemos sempre fazer. Mas nunca exploramos esta ideia porque tínhamos medo que a Disney não nos deixasse fazê-lo, que a Disney pensasse que era algo muito sombrio para um filme de ‘Star Wars’ ou para a sua marca.
Portanto, no argumento original de John Knoll e no primeiro argumento de Whitta, algumas personagens iam sobreviver. Ainda assim, a equipa criativa manteve a ideia de não optar por esta opção.
O realizador Gareth Edwards disse:
Não se sente deprimente. Sente-se que queres que eles tenham sucesso a todo o custo. É um desporto em que sentes o tique-taque do relógio, e eles precisam de mergulhar na linha da meta. É um desafio que eles estão a entregar à Princesa Leia. Tu recebes o momento em que a audiência sente que pode aplaudir no final.
Foi esse o argumento final apresentado à Lucasfilm: os heróis deverão ser sucedidos no roubo dos planos, mas devem pagar o preço final por essa vitória. Os argumentistas disseram à Lucasfilm que sentiram que os protagonistas deviam morrer e todos eles [Lucasfilm] disseram para seguirmos em frente.
O próximo filme de Star Wars, “Os Últimos Jedi” estreia a 14 de dezembro.
