“47 Metros de Terror” conta a história de duas que durante uma viagem ao México decidem aventurar-se num mergulho para observar os tubarões.
Realizado e escrito por Johannes Roberts e Ernest Riera, “47 Metros de Terror” é um thriller que chegou aos cinemas na passada quinta feira, dia 11 de Janeiro. O filme já tinha sido lançado no verão de 2016 com o título “In the Deep” na mesma época que “The Shallows“ (Águas Perigosas), protagonizado por Blake Lively.
Ver também: Blake Lively encontra-se em “Águas Perigosas”.
O filme é exatamente aquilo que esperamos. O público já sabe o que acontece.
O próprio trailer conta-nos as principais dificuldades com que estas duas personagens lidam durante o filme. Já sabemos da existência dos tubarões (problema principal), sabemos do problema do ar, e também sabemos que existe ajuda exterior. O resto é desenvolvimento. A única dúvida que resta é quem sobrevive, se é que sobrevive alguém.
Penso que por estas razões, a realizadora decidiu dar um plot twist final, surpreendente (sem dúvida) mas que não foi bem recebido por todos os espectadores. De certa forma pareceu um pouco forçado, mas foi interessante e deu muito mais realismo ao filme.
A nível técnico, a realização e a fotografia andam lado a lado. Não são nada de outro mundo mas foram capazes de atribuir muito bem a tensão e suspense.
O medo é dado através do silêncio e do vazio em vez dos momentos habituais de aflição e confusão
O aspecto mais fraco na minha opinião foi a banda sonora, que não foi nada de especial e pouco memorável. Também o argumento, que poderia ter sido melhor aprofundado é bastante básico e cliché.
O que se destacou mais no filme foram os efeitos especiais, muito bem executados e trabalhados. Os próprios tubarões pareciam reais prontos a saltar para fora do ecrã e para a vida real.
Devido ao grande sucesso nas bilheteiras, um segundo filme da mesma realizadora já se encontra em pré-produção. Com o título de “48 meters down“, a sequela explora a aventura de cinco raparigas por uma caverna subaquática.
