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Crítica: “Mestres da Ilusão 2” de Jon M. Chu

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Os Quatro Cavaleiros estão de volta, um ano depois de terem ludibriado o FBI e encantado o público com os seus espectáculos de magia ao estilo de Robin Hood.

Desta vez o inimigo é Walter Mabry, um génio da informática que desafia os cavaleiros a realizarem um assalto quase impossível.

“As sequelas são por regra geral inferiores ao original.”

Claro que há excepções como por exemplo, “The Godfather Part 2”, “Star Wars – The Empire Strikes Back” e mais recentemente “22 Jump Street” entre outros. Mas agora temos sequelas que são inferiores baseadas num filme original, que por si só já era medíocre. E “Mestres da Ilusão 2” é uma dessas sequelas.

Mestres 2O que caracteriza um bom ilusionista é a sua capacidade de captar a atenção do público para a sua mão esquerda, enquanto que o verdadeiro truque acontece na mão direita. Quando a revelação acontece, o público reage com euforia e espanto. Mas a preparação é sempre importante. O realizador Jon M. Chu (“Step Up 2”, “Step Up 3D”, “Justin Bieber – Never Say Never” e “GI Joe – Retaliation”) claramente não se preparou.

Freeman“Mestres da Ilusão 2” tem um argumento fraco e cheio de erros no seu enredo. A sua história é-nos contada através de “conveniências cinematográficas”. É “conveniente” aos personagens resolverem algo a determinado momento, da mesma forma que é “convenientemente” inconveniente não resolverem noutro. A interpretação dos actores é genérica e nem a introdução de Daniel Radcliffe (Harry Potter) ou dos grandes Morgan Freeman, Michael Caine e Mark Ruffallo é suficiente para salvar o filme.

Estamos perante uma ilusão de um filme dentro de uma ilusão de uma história.

Como a cobra que come a sua própria cauda.

Deixem o cérebro à porta da sala de cinema, ponham as vossas expectativas abaixo do limite mínimo e talvez se divirtam. E até essa diversão pode ser ilusória.

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