Crítica de “X-Men: Apocalipse” de Bryan Singer

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“X-Men: Apocalipse” é de todos os filmes sobre os nossos mutantes favoritos,o mais ambicioso e também o mais arriscado. Felizmente, o risco compensou.

Quando Apocalipse, o primeiro mutante, acorda do seu sono de milhares de anos e recruta uma equipa de mutantes (os denominados Cavaleiros do Apocalipse) incluindo Magneto (Michael Fassbender), para purificar a humanidade e assim criar uma nova ordem mundial onde reinará supremo, cabe a uma jovem equipa de X-Men, liderada por Raven (Jennifer Lawrence) e pelo Professor X (James McAvoy) a difícil tarefa de impedir o seu maior inimigo e salvar a humanidade da extinção.

XMen
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A história deste filme passa-se no ano de 1983 e as referências a esse ano são abundantes. Desde o visual de Michael Jackson e Indiana Jones, críticas a “O Regresso de Jedi”, sets inspirados em “Jogos de Guerra”, sem esquecer o clássico “Knight Rider”. Durante a cena onde Apocalipse recruta os seus cavaleiros, a música que se ouve é “Four Horsemen” dos Metallica. Tive que conter o meu coração de metalhead para não começar a abanar o capacete.

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O elenco é brilhante. Certos personagens, infelizmente, não têm muito destaque mas para isso seria preciso um filme com mais de três horas. James McAvoy e Michael Fassbender continuam o processo evolutivo dos seus personagens com grande mestria. Os personagens herdados dos gigantes Patrick Stewart e Ian McKellen são agora, completamente seus. Sophie Turner (Game of Thrones) e Tye Sheridan (A Árvore da Vida) interpretam os jovens Jean Grey e Scott Summers com um à vontade geralmente atribuído a actores mais veteranos. Olivia Munn como Psylocke, está simplesmente wow! E um certo actor que interpreta um mutante com garras de adamantium, mostra como sem diálogo consegue-se dizer muito. Oscar Isaac (Star Wars – Force Awakens) continua a mostrar a sua versatilidade artística, independentemente da envergadura do projecto. Apenas Jennifer Lawrence, a meu ver, não parece investida no seu personagem. Apresenta-nos uma Raven muito controlada, inexpressiva, sem veracidade, como se estivesse em piloto automático.

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Bryan Singer realiza um filme bem superior a “Days of Future Past” com sequências de combate no mundo astral, situações de comédia em momentos inesperados que envolvem o Quicksilver (Evan Peters) e excelentes momentos dramáticos com Magneto (Michael Fassbender), provando assim, de uma vez por todas, que o franchise está em mãos seguras. É possível que o próximo projecto no universo X-Men seja a saga da Fénix Negra. Estejam atentos!

Com quase duas horas e meia, “X-Men: Apocalipse” não só diverte como eleva a qualidade da história que quer contar. Ide ver!

Bom filme!

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