Crítica: “Rogue One: A Star Wars Story” de Gareth Edwards

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“Rogue One” traz um background necessário à saga principal, enquanto mantém o seu estatuto de filme standalone intacto e merecido.

Passado imediatamente antes do Episódio IV, “A New Hope”, “Rogue One: A Star Wars Story” retrata os eventos que levam à aquisição dos planos da Death Star. Só este facto já faz com que pareça necessário ver o filme. Existem variadas versões sobre como os Rebeldes conseguiram saber qual o ponto fraco da gigante destrutiva Death Star. “Rogue One” vem trazer uma versão consolidada, bem formada e aceitável acerca desses acontecimentos.

Rogue One

A ação centra-se em Jyn Erso e no seu percurso. Temos um pequeno vislumbre da sua infância e de como tudo isso se relaciona com o presente. Acompanhada por personagens de várias origens, Jyn faz os possíveis para procurar o pai e os planos que ele preparou. Mais não digo, não quero sequer dar spoilers das personagens secundárias (que são um dos pontos fortes).

Com uma série de efeitos especiais fantásticos, é um filme que surpreende. Por várias razões, não só em termos de visual ou efeitos. O início calmo e com um avanço um pouco lento não deixa adivinhar a quantidade de cenas de ação no final.

Sem dúvida uma boa surpresa para quem quer, não só apreciar a história, mas também ver um bom filme.

Quanto à história e ao texto, acho que fazem sentido e que encaixam muito bem no ponto devido. Percebe-se que os Rebeldes sabiam da falha da Death Star por uma razão, e não porque se lembraram a partir do nada.

Rogue One

Pela quantidade de cenas fortes no final, não recomendaria este filme a crianças. Apesar disso, gostei imenso. Depois do Episódio VII relembrar os filmes mais antigos, este é uma lufada de ar fresco.

Notam-se as diferenças que fazem de “Rogue One” um filme fora da saga. Diferenças na abertura, o foco em personagens que não as principais, e vários outros pontos. No entanto, notam-se caraterísticas que dão um sentimento de pertença ao universo de Star Wars. O encaixar da história e as personagens conhecidas no pano de fundo fazem deste um spin-off memorável.

Rogue One

Recomendo, não só aos fãs da saga principal, mas a qualquer pessoa. É um Sci-fi, parte sentimental, parte ação. Espero que os próximos projetos da “Star Wars Anthology” sejam deste estilo, que é, sem dúvida, um sucesso.

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