Se ainda não viste “7 Pecados Mortais” de David Fincher, reserva um tempo porque é um filme de visualização obrigatória. Garantidamente um dos melhores de sempre.
“7 Pecados Mortais” é um filme de David Fincher que fala de dois detetives de homicídios, Somerset (Morgan Freeman) e Mills (Brad Pitt), que procuram desesperadamente um sádico e perturbador serial killer (Kevin Spacey). Este mata as suas vítimas com base nos sete pecados mortais retratados na “Divina Comédia” de Dante – gula, vaidade, luxúria, avareza, preguiça, inveja e ira.
Mills é ainda jovem e consequentemente impetuoso. Já Somerset, com longos anos de experiência, é um indivíduo calmo, ponderado e extremamente culto. Juntos testemunham a rapidez com que as vítimas vão surgindo, ao mesmo tempo que tentam perceber a mente do assassino, que acha que tem como missão expor os defeitos de uma sociedade que se deixou corromper. No entanto, nenhum poderia prever o que estaria para acontecer.
O fascinante neste filme é que não se trata apenas de um policial que nos limitamos a assistir. À medida que a história avança, somos surpreendidos com o facto de começarmos a relacionar-nos com alguns dos eventos que acontecem. Aliás, com o final do filme, somos involuntariamente convidados a refletir sobre o que faria cada um de nós na mesma situação.
Ver também: Uma Análise aos Clássicos: “Asas” de William A. Wellman
É um filme provocador e desafiador, que além de ter um excelente argumento, conta com as brilhantes interpretações de 3 dos melhores atores de Hollywood.
Sabias que o Brad Pitt, enquanto filmava a cena em que corre atrás do assassino na chuva, caiu e magoou-se no braço, o que levou à necessidade de uma intervenção cirúrgica? Curiosamente, no guião original Pitt também se aleijava, mas não de forma tão grave.
Sem sobra de duvidas um excelente filme!
Agora um pequeno à parte, e “engraçado” vermos a evolução tecnológica que houve nestes últimos 20 anos. Há uns dias estava a rever este filme (estava a passar num canal pago) e quando os detectives estavam atrás do assassino tiveram a ideia de procurar nos registos da biblioteca quem tinha pesquisado algo relacionado com Dante, e conseguiram encontrar a casa onde morava o assassino.
Por uns momentos cheguei a pensar “Porque é que o assassino não utilizou a internet?!?”… Pois bem, no inicio dos anos 90, a internet ainda estava a dar os seus primeiros passos…
Muito obrigado pelo teu comentário Tiago Serra. 😀
Continua a seguir esta rúbrica da Maria João.
É verdade nos anos 90 ainda a internet estava a dar os seus primeiros passos! 🙂