Clássico da Semana: “West Side Story” de Jerome Robbins e Robert Wise

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Vencedor de 10 Óscares, inclusive o de Melhor Filme, “West Side Story” de Jerome Robbins e Robert Wise é um filme de 1961 que nos deixa uma mensagem que ainda hoje permanece bem atual. Vê o artigo e percebe porquê!

No lado oeste de Nova Iorque, existiam dois gangues que lutavam constantemente pelo território onde habitavam. Eram esses os “Jets” (um grupo de italianos) e os “Sharks” (um grupo de porto-riquenhos). Os Jets foram fundados por um jovem chamado Tony (Richard Beymer) que já não era um membro muito ativo, mas tudo se complicou ainda mais quando Tony conheceu Maria (Natalie Wood) que era irmã de Bernardo (George Chakiris), o líder dos Sharks. Os dois apaixonam-se, mas tudo parece impossível, devido à rixa entre os dois grupos.

O irmão de Maria é muito conservador e considera que a sua irmã tem que casar com um rapaz da sua terra. Já Anita (Rita Moreno), a melhor amiga de Maria e namorada de Bernardo, acha que Maria deve casar com quem quiser, mesmo que essa pessoa seja um Jet. Tony e Maria desdobram-se para se encontrarem clandestinamente e esta pede ao seu amado para tentar promover a convivência destes grupos harmoniosamente. Tony acede ao pedido mas a situação não decorre da forma como esperava.

Numa altura em que cada vez mais é levantada a questão da diferença, e que é cada vez mais desmistificado este tabu, seria de pensar que neste meio de avanços e retrocessos, o avanço seria maior. Não podemos contudo negar a evidência de que somos hoje uma geração com mentes mais abertas, mas será que aquilo que nos é desconhecido não nos deixa ainda muito reticentes? Será que somos capazes de olhar para todas as pessoas como iguais? O preconceito é ainda grande, e ainda temos pela frente um longo percurso a percorrer neste processo da humanização.

O filme é inteligente no que toca a ensinar-nos esta lição. É mais fácil fazer passar a mensagem quando o assunto nos toca o coração, pelo que a “típica” mas bem trabalhada história de um amor proibido não deixa ninguém indiferente. Um musical animado, com músicas que ficam na cabeça, que marca pelo leque de cores vibrante e pelas coreografias coordenadas.

Um filme espetacular que não é por acaso que arrecadou 10 Óscares, inclusive o de Melhor Filme, o de Melhor Atriz Secundária para Rita Moreno, o de Melhor Ator Secundário para George Chakiris e o de Melhor Realizador para Jerome Robbins e Robert Wise.

Inicialmente, a escolha dos realizadores para o papel de Tony era Elvis Presley.

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