Crítica: Batman v Super-Homem: O Despertar da Justiça de Zack Snyder

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Finalmente, depois de três anos de expectativas e promessas, “Batman v. Super-Homem: O Despertar da Justiça” chega aos grandes ecrãs e ao glorioso IMAX.

No entanto, o produto que nos é apresentado, apesar de satisfazer e bem, deixa-nos com água na boca por mais.

O realizador Zack Snyder (Man of Steel), com a mestria de um mágico, leva-nos numa viagem repleta de efeitos especiais e sequências de acção mirabolantes. Como se estivéssemos numa montanha russa.

Apertem os cintos e cuidado com os enjoos.

Para quem temia que Ben Affleck fosse uma má escolha de casting, pode ficar descansado. Se Christian Bale era um Batman/Bruce Wayne no pico das suas faculdades, Affleck demonstra que velhos são os trapos e que um osso duro de roer é sempre um osso duro de roer. Este é muito possivelmente o Batman que mais perto está do personagem imortalizado no trabalho de Frank Miller (de onde se baseia, em parte, este argumento).
Henry Cavill continua o mesmo percurso iniciado em “Man of Steel”. Um deus inadaptado, por vezes inseguro, num mundo de mortais que o ama e teme ao mesmo tempo. Quando não está presente na acção, ansiamos o seu retorno.

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Jesse Eisenberg talvez não tenha sido a escolha mais acertada para este Lex Luthor. Um jovem génio (ao estilo de Mark Zuckerberg), rico e psicopata mas que fica aquém daquele Lex que se intitulava:

“A maior mente criminosa dos nossos tempos”

Não consegui evitar as saudades nostálgicas de Gene Hackman ou mesmo de Kevin Spacey, no mesmo papel. Vilões com peso dramático e nefários. Isso é que era.
Gal Godot (do franchise Velocidade Furiosa) tem a sua estreia como Mulher-Maravilha e apesar da sua breve participação, consegue manter o interesse na Princesa das Amazonas, cujo filme está previsto para 2017.

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O argumento, escrito por Chris Terrio e David S. Goyer, tem uma premissa muito simples. O maior confronto de todos os tempos. No canto azul, vindo de Gotham, o Cavaleiro das Trevas. No canto vermelho, de Krypton via Metropolis, o Homem de Aço. O combate mais desejado desde Floyd Mayweather e Manny Pacquiao. E que combate. Um verdadeiro duelo de titãs.  Não ficamos insatisfeitos nem quando a história principal passa a segundo plano, para introduzir enredos secundários que serão relevantes num futuro próximo. Como que um prólogo que anuncia projectos ainda  mais audazes.

Entretém? Claro que sim! Enche a vista até não mais. Comprem um balde de pipocas, uma bebida e divirtam-se por duas horas e meia.

Bom filme!

Este escrito não está de acordo, com o novo acordo ortográfico.

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