A inspiração para criar o riso de Joker

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Faltam menos de 2 meses para a estreia de “Joker”, o filme de Todd Phillips que conta com Joaquin Phoenix no papel central, agora que passam já 10 anos sobre o Óscar póstumo de Heath Ledger pelo seu papel como Joker.

Muitas têm sido as notícias em torno do novo filme de Phillips, o que só indica o grau de ansiedade que este título causa no público e nos fãs dos filmes de super-heróis. A estes últimos, o realizador já precaveu, explicando que o seu Joker é muito diferente de todos os outros e não se baseia praticamente em nada no que diz respeito à banda desenhada.

Enquanto sempre se discutirá qual o melhor Joker e qual o pior e enquanto se espera pela sequela de “Esquadrão Suicida” com alguma apreensão, Joaquin Phoenix vai preparando e explicando o seu processo para chegar ao seu Joker.

Recentemente, numa entrevista à revista italiana Il Vernerdi, suplemento do jornal Repubblica, o ator revelou que estudou vítimas de riso ou choro patológico para dar forma ao riso maléfico do seu personagem. O ator assume:

“Vi vídeos mostrando pessoas que sofrem de riso patológico, uma doença mental que faz com que o mimetismo seja incontrolável”.

Se já anteriormente o público tinha retirado a conclusão de que este Joker seria muito diferente dos outros, o facto de Phoenix aplicar este tipo de características na construção do personagem confirmam que este Joker será completamente singular.

Contando uma história original, o filme de Todd Phillips tem lugar em 1981 e retrata o personagem como cómico de stand up falhado que acaba por se dedicar a uma vida de crime nas ruas de Nova Iorque.

Arthur Fleck, o homem que Phoenix vai interpretar, enfrenta o escárnio e a crueldade da sociedade em que está inserido, a par da indiferença de um sistema que lhe permite entrar em espiral desde a vulnerabilidade até à perdição.

Vê também: “Joker” vai estrear no Festival de Cinema de Toronto

“Joker” é um filme de baixo orçamento e, à medida que se vão conhecendo novos pormenores, torna-se cada vez mas claro que este Joker não vai combater Batman, mas sim a sociedade, contra a qual poderá até desencadear uma revolução.

Uma nova sinopse foi agora divulgada, mas apenas parece reforçar muitas das informações já disponíveis anteriormente:

“O “Joker” do realizador Todd Phillips centra-se em torno do icónico arqui-inimigo e é uma história ficcional única e original, nunca antes vista no grande ecrã. A exploração de Phillips do personagem de Arthur Fleck, que é indelevelmente interpretado por Joaquin Phoenix, é a de um homem lutando para encontrar o seu lugar na fraturada sociedade de Gotham. Um palhaço para alugar durante o dia, aspira a ser cómico de stand up à noite… mas descobre que a piada está sempre nele. Preso numa existência cíclica entre a apatia e a crueldade, Arthur toma uma má decisão que traz consigo toda uma reação em cadeia de acontecimentos que vão escalando neste sombrio estudo de personagem.”

Muito influenciado pela cinematografia de Martin Scorsese, que esteve muito próximo de produzir o filme, conta até com a participação de Robert De Niro, um dos atores de eleição de Scorsese.

No elenco, podem ver-se ainda atores como Zazie Beetz, Bill Camp, Frances Conroy, Brett Cullen, Glenn Fleshler, Douglas Hodge, Marc Maron, Josh Pais e Shea Whigham.

“Joker” tem estreia mundial na competição do Festival Internacional de Cinema de Veneza a 31 de agosto, antes de chegar aos cinemas portugueses a 3 de outubro de 2019.

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