Exatamente 20 anos depois da estreia de “Titanic” , o realizador James Cameron explicou a cena que partiu o coração aos muitos fãs do clássico dos anos 90.
“Titanic” foi um dos maiores fenómenos cinematográficos dos anos 90. Adorado pelo público e pela crítica, o filme, que celebra agora 20 anos desde a sua estreia, lançou as carreiras de Leonardo DiCaprio e Kate Winslet.
No entanto, há uma cena que os fãs – e não só – não perdoam ao realizador James Cameron por ter incluído na película: a morte de Jack, quase no fim.
De acordo com uma entrevista que o realizador deu recentemente, Jack tinha de morrer porque, e passamos a citar:
Se ele tivesse sobrevivido, o final do filme teria perdido o sentido. O filme é sobre morte e separação, por isso ele tinha de morrer.
Respondendo à teoria que os fãs ainda defendem de que Jack poderia ter ido com Rose e evitado a morte, Cameron é bastante pragmático, afirmando que, apesar de a forma como Jack morreu ter sido “uma escolha artística”, o próprio argumento do filme diz simplesmente, na página 147, que “Jack morre”.
Ainda na mesma entrevista, Cameron confessa:
É um pouco tolo estarmos a ter esta conversa 20 anos depois. Mas isso mostra que o filme foi eficaz ao tornar Jack tão encantador que as pessoas sofreram ao vê-lo morrer.
E como se não bastasse dizer que Jack morreria sempre, de uma forma ou de outra, James Cameron ainda desacreditou todas as teorias inspiradas nos princípios da física que os fãs construíram ao longo dos anos, afirmando que ele próprio passou dois dias na água com os atores, para ter a certeza que tudo batia certo.
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Esta não é a primeira vez que Cameron fala da morte de Jack, mas apesar de os fãs insistirem que ela poderia ter sido evitada, o realizador e argumentista mantém-se fiel à sua obra, e assim deverá continuar
