10 fortes candidatos a ganhar o Óscar mas que ficaram para trás

Tabela de Conteúdo

Apresentamos 10  fortíssimos candidatos a vencer o Óscar, mas que, por algum motivo, ficaram pelo caminho.

Personagens com conteúdo, sólidas, desempenhos intensos, representações carismáticas e poderosas, realizadores com o cunho pessoal bem vincado, mas que ficaram para trás no que aos prémios dizem respeito. Merecido? Talvez. As diferentes opiniões levam à discórdia, no que de melhor sentido tem a palavra.

Ver também: Grandes nomes do Cinema que nunca receberam um Óscar

Óscar

Apresentamos 10 estrelas do cinema que eram fortes candidatos a vencer o Óscar, mas que foram ultrapassados pelos seus pares.

Orson Welles como realizador em “O Mundo a Seus Pés”

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Um filme maravilhoso, com uma realização muito perto da perfeição, traz-nos o que até então era desconhecido, o que esta por descobrir. Com apenas três ou quatro filmes como realizador que causaram algum impacto, este é considerado o ponto alto da carreira de Welles. Perdeu o Óscar de melhor realizador para John Ford por “O Vale Era Verde”.

Paul Newman com a personagem Luke em “O Presidiário”

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Personagem: Um homem que é condenado a dois anos de prisão, mas que não se conforma com a sua nova situação.

Com nove nomeações aos Óscares para melhor ator e uma para melhor filme, Paul Newman tem nesta personagem uma das suas mais credíveis e estáveis interpretações. Perdeu o prémio para Rod Steiger no filme “O Calor da Noite”, com a personagem Gillespie.

Gloria Swanson com a personagem Norma Desmond em “Crepúsculo dos Deuses”

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Personagem: Uma atriz decadente da era do cinema mudo que atrai um roteirista para o seu mundo fantasioso no qual ela vive o sonho de um retorno triunfante ao mundo do cinema.

É, verdadeiramente, o único filme em que participa que atinge um patamar elevado no que à qualidade do mesmo diz respeito. Tem uma atuação extravagante, tal como a personagem pede. Perdeu o Óscar para Judy Holliday com a personagem Billie Dawn em “A Mulher Que Nasceu Ontem”.

Al Pacino com a personagem Michael Corleone em “O Padrinho Parte – II”

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Personagem: Um homem que primeiro mostra-se cético quanto a envolver-se nos negócios da família, mas que mais tarde acaba por participar nesses mesmos negócios, seguindo as pisadas de seu pai.

Concorre pela segunda vez com a mesma personagem, Michael Corleone, embora numa categoria diferente, desta vez, como melhor ator principal. Passados dois anos volta em grande, mostrando uma evolução significativa. O americano de origens na Sicília, torna-se o Don da família Corleone herdando o legado de seu pai, Vito Corleone. O ator perdeu o prémio para Art Carney que vestiu a pede de Harry em “Harry e Tonto”.

Dustin Hoffman com a personagem Ratso em “O Cowboy da Meia-Noite”

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Personagem: Um homem que sobrevive de pequenos golpes e furtos e que traça um laço de amizade com um texano recentemente chegado à cidade.

Com uma atuação frenética, como a personagem assim o exige, Hoffman (Ratso), vive num frenesim constante. Ao nível da interpretação no filme “Encontro de Irmãos”, o ator norte americano tem nestes dois filmes as suas melhores atuações. Perdeu o Óscar para John Wayne que vive, no filme “A Velha Raposa”, o papel de Rooster Cogburn.

Liam Neeson com Oskar Schindler em “A Lista de Schindler”

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Personagem: Um empresário alemão que salvou mais de mil judeus durante o Holocausto ao empregá-los na sua fábrica.

Com uma interpretação muito segura, fidedigna, com certos toques de magia, encontra nesta personagem um dos seus desempenhos mais credíveis. O ator irlandês conta apenas com esta nomeação ao Óscar em toda a sua carreira. O prémio foi atribuído a Tom Hanks pelo desempenho da personagem Andrew Beckett no filme “Filadélfia”.

Peter Sellers com as personagens Capitão Lionel Mandrake / Presidente Merkin Muffley / Dr. Strangelove em “Dr. Estranhoamor”

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Personagens: Capitão Lionel Mandrake: uma alusão à personagem Mandrake, um extraordinário mágico capaz de iludir uma multidão; Presidente Merkin Muffley: um presidente algo ridículo, que atua como mediador tanto a nível interno (com os seus membros) como externo (com o presidente da URSS); Dr. Strangelove: Um cientista louco, ex-nazi, confinado a uma cadeira de rodas.

Numa sátira política de humor negro, Peter Sellers, já habituado a desempenhar mais do que um papel por filme, tem nesta obra de arte o(s) seu(s) melhore(s) desempenho(s). Considerado um dos melhores filmes de comédia de sempre, tem nestas três personagens alguns dos alicerces que o fazem ganhar esse estatuto. Porém, o ator perdeu o Óscar para Rex Harrison pelo desempenho no filme “Minha Linda Lady”, com a personagem Professor Henry Higgin.

Ellen Burstyn com Sara Goldfarb em “A Vida não é Sonho”

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Personagem: Uma mulher viciada numa droga que, supostamente, a fará emagrecer, de modo a conseguir usar um vestido num programa de televisão.

Nomeada para seis Óscares, a atriz de 85 anos consegue fazer com que todos os seus desempenhos sejam intensos, carismáticos, lúcidos, ao invés da essência desta personagem. Neste ano a estatueta foi atribuída a Julia Roberts pela sua atuação em “Erin Brockovich”, com a personagem com o mesmo nome.

Frank Capra como realizador em “Do céu Caiu uma Estrela”

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O realizador nascido em Itália já alcançou por três vezes o prémio máximo do cinema com os filmes “Uma Noite Aconteceu”, “Doido com Juízo” e “Não o Levarás Contigo”. Contudo, tem neste filme a sua maior criação. Uma realização delicada, com elegância e subtileza, que faz a fantasia transcender-se para algo maior. O Óscar foi entregue a William Wyler pelo filme “Os Melhores Anos das Nossas Vidas”.

Ralph Fiennes com  Conde Laszlo de Almásy em “O Paciente Inglês”

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Personagem: Um homem que teve queimaduras generalizadas quando o seu avião foi abatido durante a II Guerra Mundial. É conhecido apenas como “o paciente inglês”.

Um filme poético que traz o melhor de Ralph Fiennes para o grande ecrã. Uma personagem densa, com uma beleza interior, talvez, inesperada, que consegue captar e prender o espetador facilmente. Perdeu o Óscar para Geoffrey Rush com a interpretação da personagem David Helfgott no filme “Simplesmente Genial”.

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