Grandes nomes do Cinema que nunca receberam um Óscar

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Desde a primeira entrega do Óscar em maio de 1929 que se premeia aqueles que mais se destacam na sétima arte. Caminhando para a 90ª cerimónia de entrega dos Prémios da Academia, relembramos alguns nomes que nunca alcançaram a estatueta dourada.

Se realizar o que é considerado um filme perfeito, não dá direito a receber um Óscar então o que será preciso para ganhar? Podemos primeiro, ponderar, e, depois, afirmar que naquele ano houve outro filme que o superou… Pelo menos foi o que os membros da academia deliberaram, que a realização de “O Apartamento” de Billy Wilder, superou  “Psycho” de Alfred Hitchcock.

Grandes nomes do cinema como Peter O’Toole, Deborah Kerr, Alfred Hitchcock, Ingmar Bergman ou Federico Fellini nunca foram escolhidos para receber um Óscar, embora tenham conseguido alcançar  um Óscar honorário pela entrega e dedicação à sétima arte.

Apresentamos 15 nomes que, para além da(s) nomeação(ões), nunca receberam um Óscar, mesmo que honorário.

Edward Norton

Teve possibilidade de obter o prémio por 3 ocasiões, foi na segunda que esteve mais perto de o conseguir, com o papel Derek Vinyard em “América Proibida”. As outras indicações foram obtidas com os desempenhos nos filmes “A Raiz do Medo” e “Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)”.

Samuel L. Jackson

Apenas com uma nomeação ao Óscar, o ator norte americano conta com mais uma centena de filmes no seu currículo. É inequívoco o trabalho desempenhado pelo ator. Desde a segunda trilogia de Star Wars, até aos filmes da Marvel, passando por “Serpentes a Bordo” e “Treinador Carter”, foi com Quentin Tarantino que desenvolveu os seus papéis mais interessantes, com personagens mais credíveis e mais densas. A nomeação ao Óscar foi conseguida com a personagem Jules no filme “Pulp Fiction”.

Johnny Depp

Caracterizado pela versatilidade e pelo gosto em interpretar papéis difíceis e complexos, encontra no Capitão Jack Sparrow o seu desempenho mais marcante. A partir dessa data, quase tudo o que é feito é muito com base nessa mesma personagem, é-lhe difícil desapegar-se, passando sempre alguns gestos ou maneiras de comportamento para os desempenhos seguintes, com a excessão de O Barbeiro de Sevilha em “Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro de Fleet Street” e de John Dillinger em “Inimigos Públicos”.

Richard Burton

De “A Minha Prima Raquel” a “Equus”, o ator galês conta com 7 nomeações ao Óscar. Encontra no filme “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?” o seu papel mais marcante e mais notório.

Ed Harris

O Homem de Negro de “Westworld” foi o responsável por nos trazer personagens densas e marcantes como Christof, o encenador de “O Show de Truman” ou Pollock no filme com o mesmo nome. Alvo de 4 nomeações, o ator também já experimentou a realização por duas vezes.

Glenn Close

A Cruella De Vil de “101 Dálmatas conta com 6 nomeações ao Óscar, 3 como atriz principal e outras 3 como atriz secundária. É nos filmes “Atracção Fatal” e “Ligações Perigosas” que consegue os seus desempenhos mais intensos e marcantes.

Michelle Williams

Interpretar a icónica Marilyn Monroe não é fácil, fazê-lo e mesmo assim receber uma indicação ao Óscar, muito menos. Com um total de 4 nomeações, a atriz é uma das mais talentosas da sua geração.

Amy Adams

A atriz de 43 anos pode ser definida como um caso de persistência e superação. Com 5 indicações à famosa estatueta, Amy demonstrou a sua  capacidade de se reinventar à medida que a sua carreira evoluí. Encontra nos filmes “The Fighter – Último Round”  e “Golpada Americana” os seus papeis mais marcantes.

Annette Bening

A atriz do recente filme “As Estrelas Não Morrem em Liverpool” já foi indicada ao Óscar por 4 vezes . Atingiu o clímax das suas interpretações com o papel Carolyn Burnham em “Beleza Americana.

Laura Linney

Apesar dos poucos filmes com algum relevo, a atriz consegue fazer com que as suas personagens sejam carismática. Mesmo com poucos filmes, já lhe valeram 3 nomeações ao Óscar. Foi com os filmes “Podes Contar Comigo”, “Relatório Kinsey” e Os Savages” que conseguiu as indicações.

Sergio Leone

É quase impossível acreditar que o principal responsável por filmes como “O Bom, o Mau e o Vilão”, “Aconteceu no Oeste” ou “Era uma vez na América” não tenha uma única nomeação ao prémio máximo do cinema. O realizador conta com apenas sete filmes na sua filmografia. Mas o engenho com que elaborava as suas obras e a capacidade de criar algo magistral ficou bem demonstrado.

David Fincher

Conhecido por grandes filmes como “Sete Pecados Mortais” e “Clube de Combate” (tive de infringir as duas primeiras regras), foi com “O Estranho Caso de Benjamin Button” e “A Rede Social” que obteve as suas duas nomeações à estatueta dourada. Com créditos na criação de duas séries, “House of Cards” e “Mindhunter”, o norte americano já realizou dez filmes.

Ridley Scott

Realizador de filmes magistrais como “Alien, o Oitavo Passageiro” e “Blade Runner – Perigo iminente”, o britânico de 80 anos conseguiu 4 nomeações ao Óscar, 3 delas como realizador nos filmes “Thelma e Louise”, “Gladiador” e “Cercados”. A restante nomeação foi para melhor filme com “Perdido em Marte”. A lista completa das suas longas-metragens conta com duas dezenas e meia de títulos.

Tim Burton

Um realizador sui géneris, com filmes que marcam sobretudo por serem diferentes, não conta com nenhuma nomeação ao Óscar como realizador, mas sim com duas em filmes de animação: “A Noiva Cadáver” e “Frankenweenie”. É em filmes no mundo do fantástico que o realizador gosta de criar as suas personagens. “Eduardo Mãos de Tesoura”, “Charlie e a Fábrica de Chocolate”“Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro de Fleet Street”, são alguns dos filmes que dirigiu e que marcaram a sua carreira.

Christopher Nolan

Um realizador que respeita e prima as partes mais técnicas dos filmes. Fotografia, banda sonora, montagem e edição de som  estão em igualdade com argumento, realização e  interpretação. O objetivo é atingir a perfeição e para isso reúne os melhores dos melhores. Assim como ter uma supervisão sempre que necessário para não errar em aspetos técnicos ligados à ciência, como aconteceu em “Interstellar”.

Com três indicações ao Óscar, embora nenhuma como realizador, espera-se que se suceda mais uma, desta vez como realizador, com o seu filme mais recente: “Dunkirk”.

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