Joaquin Phoenix venceu o Óscar de Melhor Ator pelo seu desempenho como Joker, no entanto, há cerca de 20 anos ele era um dos candidatos ao papel de Batman.
Darren Aronofsky, realizador de “Cisne Negro” e “Noé”, em declarações à revista britânica Empire, revelou que no início dos anos 2000, depois do ridicularizado “Batman & Robin” de Joel Schumacher e com George Clooney no papel principal, a Warner Bros. queria fazer um reboot ao universo de Gotham:
O Batman lançado antes de eu entrar no projeto foi o “Batman & Robin”, famoso pelo Batsuit com mamilos, portanto, eu estava a tentar minar essa visão e reinventá-la. A minha cabeça partiu nessa direção.
Acabado de lançar o aclamado “Requiem for a Dream – A Vida Não é um Sonho”, Aronofsky foi contactado pelo estúdio e rapidamente em colaboração com Frank Miller, o realizador começou a desenvolver uma versão inspirada em “Taxi Driver”, “The French Connection” e “Death Wish: O Justiceiro da Noite”. E para levar essa visão obscura até ao fim, o desejo de Aronofsky era ter Joaquin Phoenix no papel principal:
O estúdio queria Freddie Prinze Jr. e eu queria Joaquin Phoenix. Lembro-me de pensar ‘Uh oh, estamos a fazer dois filmes diferentes.’ Isto é verdade. Eram tempos diferentes. O Batman que escrevi era definitivamente diferente do que acabaram por fazer.
A escolha do estúdio, Freddie Prinze Jr., tinha acabado de fazer “Sei o Que Fizeste no Verão Passado” e “Ela é Demais”, tendo seguido para “Scooby-Doo” (2002). Darren Aronofsky começou a preparar “The Fountain – O Último Capítulo” (2006) com Hugh Jackman. Joaquin Phoenix foi nomeado em 2001 ao Óscar de Melhor Ator Secundário por “Gladiador” e acabou por colaborar com M. Night Shyamalan em “Sinais” (2002).
A história escreveu-se com Christopher Nolan a pegar nas rédeas do projeto e inspirado em “Batman: Ano Um”, acabou por realizar a trilogia do ‘Cavaleiro das Trevas’ com Christian Bale no papel de Bruce Wayne, que arrecadou mais de 2,5 mil milhões de dólares a nível mundial.