“Bad Boy” conquista o Top da Netflix com história impactante baseada em factos reais

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A minissérie israelita “Bad Boy” estreou na Netflix e já lidera o Top de mais vistas em Portugal e no mundo. Baseada numa história real, a produção mistura drama juvenil e comédia stand-up num formato inovador.

Resumo:

  • Minissérie “Bad Boy” estreou na Netflix e já lidera o Top mundial de visualizações.

  • Produção israelita criada por Ron Leshem, cocriador de “Euphoria”.

  • Baseada em factos reais, acompanha a história de um jovem detido aos 13 anos.

  • Narrativa alterna entre drama juvenil e momentos de stand-up do protagonista já adulto.

  • Estreia global sucedeu à exibição no Festival de Toronto e à estreia em Israel.

  • Comparada a “Adolescência”, outra produção sobre criminalidade juvenil com grande sucesso recente.

  • Destaque para atuações intensas e abordagem emocionalmente crua da vida em centros de reabilitação.

“Bad Boy”: A nova aposta da Netflix que está a conquistar o mundo

A Netflix continua a reforçar o seu catálogo com produções internacionais de qualidade, e a mais recente sensação global é a minissérie israelita “Bad Boy”, composta por oito episódios intensos. Estreada recentemente na plataforma, a série já ocupa posições de topo entre os títulos mais vistos, tanto em Portugal como a nível mundial.

Uma história baseada em factos reais que prende o espectador

Criada por Ron Leshem, um dos cocriadores da versão original de Euphoria, e por Daniel Chen, que também interpreta o protagonista, a minissérie baseia-se na verdadeira história de Chen. “Bad Boy” teve a sua estreia inicial no Festival Internacional de Cinema de Toronto em 2023, antes de chegar à televisão israelita e, mais recentemente, à Netflix.

A narrativa segue Dean, um adolescente de apenas 13 anos que é detido pelas autoridades e enviado para um centro de reabilitação juvenil. A cena de abertura da série é particularmente marcante: Dean é detido em casa pela polícia durante a madrugada, perante a resistência da sua mãe Tamara (interpretada por Neta Plotnik) e com a presença de uma assistente social. Vestido apenas com roupa interior, o jovem é levado contra a sua vontade — uma imagem que antecipa o tom cru e emotivo que marca toda a obra.

Entre o drama e o humor: uma narrativa inovadora

Um dos elementos mais distintivos de “Bad Boy” é a sua estrutura narrativa. A série combina múltiplas linhas temporais, cruzando os acontecimentos do passado com momentos de comédia stand-up protagonizados por Dean já adulto, agora sob o nome artístico Daniel Chen. Estes segmentos de humor funcionam como comentários e reflexões sobre os traumas e experiências vividas na juventude, oferecendo um contraste marcante entre leveza e sofrimento.

Ver também: “Fora de Jurisdição”: O Thriller da Netflix Que Está a Conquistar o Mundo

Relações, sobrevivência e dilemas morais num centro juvenil

No centro de detenção, Dean partilha cela com Zoro (interpretado por Havtamo Farda), um jovem etíope acusado de homicídio. Zoro é temido pelos restantes detidos, sendo até acusado de ter levado um colega ao suicídio. A dinâmica entre Dean e Zoro torna-se central na narrativa, desenvolvendo-se uma relação ambígua marcada por tensão, respeito e desconfiança.

Outro personagem fundamental é Freddie (vivido por Ishay Lalosh), um recluso com forte influência sobre os outros jovens, funcionando quase como um “chefe” informal dentro da prisão. Dean encontra-se dividido entre a lealdade, a sobrevivência e os seus próprios valores — um dilema moral que conduz o desenvolvimento da sua personagem ao longo da série.

Do sucesso de “Adolescência” ao impacto de “Bad Boy”

A estreia de “Bad Boy” na Netflix surge poucas semanas após o sucesso global de “Adolescência”, outra produção que explora as dificuldades e violência enfrentadas por jovens em contextos de exclusão social e criminalidade. Ambas as séries têm em comum o realismo cru, o enfoque em personagens juvenis em risco e a capacidade de gerar impacto emocional nos espectadores.

Com estes lançamentos, a Netflix demonstra estar atenta à procura crescente por narrativas baseadas em factos reais, que denunciem as falhas dos sistemas sociais e convidem à reflexão. “Bad Boy” não só cumpre esse papel, como o faz com uma abordagem estética e narrativa singular.

Elenco e produção de peso

Além da criação de Ron Leshem e Daniel Chen, a série foi produzida pelas empresas Sipur e North Road, duas produtoras com experiência em contar histórias com profundidade e impacto. A interpretação de Chen — que revê o seu próprio passado através da ficção — é de uma entrega emocional impressionante, e o elenco de apoio complementa com realismo e intensidade.

Uma minissérie imperdível para quem gosta de drama realista

“Bad Boy” é uma daquelas séries que não passa despercebida. Seja pelo tema sensível, pelas atuações marcantes ou pela forma como alterna entre drama e comédia, esta minissérie tem tudo para se tornar um marco entre as produções internacionais da Netflix.

Para quem gostou de Euphoria, Adolescência ou produções que exploram a psicologia e os desafios da juventude em risco, esta é uma sugestão obrigatória.

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