Pensavam que já tinham visto tudo o que havia para ver sobre o maior evento de Cultura POP em Portugal? Enganam-se. Eu estive no terreno e mostro-vos o que se podia fazer e quem se podia encontrar na convenção.
O Cinema Pla’net esteve em peso na Comic Con Portugal como parceiro de comunicação, mas apenas duas de nós passaram a maior parte do tempo no terreno, a ver a ação acontecer – ou fazer parte dela.
Hoje eu mostro-vos a Comic Con vista não de lá de cima, na sala de imprensa, mas cá de baixo. No meio da multidão. E havia muito para fazer, tal como uma grande multidão para atravessar.
LIGA DA JUSTIÇA
As grandes atrações deste ano foram a “Liga da Justiça” e “Star Wars”. No entanto, a experiência na área dedicada á “Liga da Justiça” era bem mais aliciante.
Não só tínhamos um Batmobile real (possivelmente a cheirar a Ben Affleck) para tirar fotos – ao longe – como as figuras dos seis super-heróis do filme.
Não bastando isso, a Warner Bros trouxe ainda um ecrã verde para podermos tirar fotos como parte dos super-heróis, fotos essas enviadas diretamente para o nosso e-mail. Havia ainda uma experiência de realidade virtual, onde podíamos até “ser” um dos heróis durante breves minutos.
EXPERIÊNCIAS
As experiências, no entanto, não acabavam ali. Havia uma torre promocional do muito aguardado “Tomb Raider”, que se podia subir para ter uma visão privilegiada do recinto.
Havia também um simulador de surf, ou não estivéssemos em Matosinhos. Não subi a torre, mas fiz esta última com muita ajuda e sem grande jeito. E valeu bem a pena, por muito simples que o jogo seja.
No gaming, as experiências eram imensas, a maioria delas relacionadas com jogos de video da EA Sports, Nintendo, etc… Mas já lá vamos. Havia também um outro simulador de realidade virtual, este pago. Para mim, a experiência foi excelente, porque era super imersiva, mas não exigia tanto esforço da minha parte como os outros simuladores. Entrei numa montanha russa e acreditem que até tive vertigens!
A experiência mais divertida, na minha opinião, era o AMC Fear Park, dedicado a “Fear The Walking Dead”. Aí tínhamos de fazer um percurso de cerca de um minuto com uma GoPro e apanhar letras para ganhar prémios. No fim, éramos recebidos por um zombie, que não sei se era por ainda ser de manhã cedo, não me pareceu muito esfomeado.
O melhor é que mais uma vez ficamos com a foto e o video para recordação, e o meu foi bem rápido a chegar.
GAMING
Eu confesso que no gaming não passei muito tempo, porque me pareceu que tudo o que era possível jogar envolvia futebol. Mas mesmo assim estive a dar uns toques no campo de futebol da EA Sports e da Federação Portuguesa de Futebol – sem acertar em nada.
Ainda vi um stand enorme da Nintendo onde estava a ser promovido um jogo do Super Mario, uma zona dedicada aos produtos ASUS e ainda uma zona onde aparentava estar a decorrer uma palestra ( escusado será dizer que não assisti).
Fora do gaming, no pavilhão Kids encontrei um outro tipo de jogo, este de tabuleiro, com o nome Edotales Tactics e concebido em Aveiro pela empresa Lampwave Studio. De manhã parecia que as pessoas quase não davam conta de que aquilo ali estava, mas ainda vi um par de jogos renhidos entre os promotores e visitantes durante a tarde.
NO AUDITÓRIO
Rebobinando agora a “cassete” , não posso deixar de vos falar do auditório A. Era nele que passavam as estrelas e era também em volta dele que estava a Red Carpet, a Photo Booth e o VIP Stage.
No Auditório vi a ante-estreia de “Knightfall – Templários” que contou com a breve presença de Simon Merrels, e parte do painel de estreias da Warner Bros, onde foram apresentados filmes como “Um Desastre de Artista” – com direito a convidado especial e passatempo – “15:17 Destino Paris”, “Ready Player One – Jogador 1” e “Aquaman”.
Assisti a parte da sessão de questões a Katherine McNamara e Dominic Purcell – este último, em particular, super simpático e engraçado. Quem lá esteve pôde vê-lo tentar falar português, e dizer que queria ser vizinho da Madonna. Até contou a história de quando uma velhinha o tentou mandar prender porque tinha fugido da prisão, IMAGINEM!
Já na Red Carpet (aqui em laranja) tive oportunidade de fotografar a super carismática Kirsten Vangsness e a querida Daniela Ruah, a quem toda a gente queria tirar uma foto de perto, mas pouca gente conseguiu.
COSPLAY
As outras estrelas da convenção eram os Cosplayers. Eu vi imensos, até alguns que foram a concurso, mas confesso que foram os fatos mais simples que me atraíram.
Aqui temos uma Sailor Moon, uma Super Mario, uma Luigi e ainda uma Mãe Natal.
CARATERIZAÇÃO
Quem não ia mascarado tinha sempre a sua oportunidade. Na Syfy, por exemplo, era possível ser maquilhado como personagens de séries bem conhecidas.
E quem quisesse uma recordação mais duradoura, podia sempre ir fazer uma tatuagem no espaço da FOX.
COMPRAS
Havia um pouco de tudo para comprar. Desde Pokemon em todas as suas formas, até jogos de tabuleiro, bandas desenhadas e trading cards.
No Artist Alley podíamos ainda comprar quadros, uma BD futurista passada em Portugal e até obras por encomenda.
Eu, como “novata” na Comic Con, optei pelos produtos oficiais, mas fiquei bastante tentada com as peças de autor.
CONCLUSÃO
Eu nunca tinha planeado ir à Comic Con Portugal, mas foi um dos pontos altos do meu ano.Os voluntários e promotores foram simpáticos e prestáveis sempre que possível, os pavilhões eram fáceis de navegar e as experiências super divertidas e funcionais.
Houve um pouco de desorganização nalgumas ocasiões, mas penso que isso terá mesmo a ver com o tanto de pessoas, que por vezes poderá ter mesmo ultrapassado as expetativas.
Aconselho, no entanto, a futuros visitantes a irem sempre cedo, seja para o que for. Afinal de contas, a melhor maneira de aproveitar as experiências é mesmo ser o “Jogador 1”.