Se precisas de um filme que te eleve o espírito, “Billy Elliot” de “Stephen Daldry” é o filme indicado.
Billy (Jamie Bell) é um rapaz de 11 anos, que vive numa pequena cidade inglesa com o seu pai Jackie (Gary Lewis), o seu irmão mais velho Tony (Jamie Draven), e a a sua avó paterna (Jean Heywood). A maior fonte de sustento tanto da família como também de toda a população são as minhas da cidade.
O pai do Billy inscreve-o numa academia de boxe, embora ele não gostasse muito do desporto. Curiosamente, no mesmo pavilhão e sensivelmente à mesma hora, ocorre uma aula de ballet comandada pela professora Sandra Wilkinson (Julie Walters). Certo dia, Billy é incentivado pela professora a participar numa das suas aulas, e o rapaz acaba mesmo por gostar. Sem dizer nada ao pai, o jovem rapaz começa a frequentar assiduamente aquelas aulas.
A professora tem confiança nas capacidades de Billy e considera-o extremamente talentoso, ao ponto de ver possibilidades no seu ingresso na Royal Ballet School em Londres. No entanto, após a família descobrir o segredo do membro mais novo, Jackie e do irmão Tony sentem-se indignados com as escolhas de Billy em torna-se um bailarino profissional e receiam aquilo que os outros vão pensar.
“Billy Elliot” é o filme que nos faz perceber que NÃO SE ATRIBUEM GÉNEROS ÀQUILO PELO QUE SOMOS APAIXONADOS, que não é correto atribuir rótulos a alguém em função daquilo que a deixa mais feliz. É na verdade um filme sobre família, amor e compreensão, que tem a capacidade de nos inspirar e ensinar que ficar nas sombras de uma ideia pré-concebida que alguém tem para nós, significa apenas uma morte interior consciente, altamente dolorosa.
O ator Jamie Bell, no seu secundário, frequentou mesmo aulas de ballet o que causou com que fosse gozado pelos seus colegas diversas vezes. Ele utilizou essas experiências para melhor protagonizar o papel de Billy Elliot.