Crítica: “Capitão América – Guerra Civil” de Anthony e Joe Russo

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Por vezes temos o prazer de entrar numa sala de cinema e ver um filme que eleva a fasquia no seu género. Um filme que se torna num evento.

Este ano, esse filme é “Capitão América – Guerra Civil”.

Após os acontecimentos em “Vingadores – A Era de Ultron”, uma pergunta torna-se relevante: deveriam os Vingadores serem policiados, ou não, pelas Nações Unidas? Esta pergunta cria duas facções no grupo. Uma liderada por Tony Stark/Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) a favor, a outra por Steve Rogers/Capitão América (Chris Evans) contra.

Run Captain America

Os realizadores Anthony e Joe Russo e os argumentistas Christopher Markus e Stephen McFeely (a mesma equipa de “Capitão América – O Soldado de Inverno”) criam uma trama tão coesa e forte, que se torna difícil ao espectador decidir qual lado está certo ou errado. Ambos os pontos de vista são válidos e pertinentes.

Desafio o público a escolher um lado e manter-se nele até ao final do filme.

Ao contrário de outro filme de super-heróis em exibição, não há aqui personagens mal aproveitados ou irrelevantes à história. Todos têm o seu momento e servem para avançar o enredo principal. O Pantera Negra (não ser confundido com o Eusébio) interpretado brilhantemente por Chadwick Bosman, tem aqui a sua estreia no universo Marvel e ansiamos pelo seu retorno em 2018 no seu próprio filme.

Tom Holland é o Homem-Aranha. E é Peter Parker. Finalmente temos um actor que caracteriza tudo o que viemos a gostar de ver no nosso aracnídeo favorito. O seu filme a solo prevê-se já para o próximo ano. Estejam prontos!

Spiderman

Num filme onde a temática aborda questões importantes como: política, livre arbítrio, amizade e família, é refrescante ver que a comédia e os momentos mais ligeiros não foram esquecidos. E apesar de terem modificado certos aspectos da banda desenhada “Guerra Civil”, acabaram por enriquecer e favorecer a história que queriam contar.

A Casa Marvel mostra que é uma máquina bem oleada, respeitadora do seu produto, do seu público e mestra em criar histórias de qualidade e cativantes. Se há filme deste género, que merece uma nomeação para os Oscars do próximo ano, é este.

Vejam uma, vejam duas, vejam três vezes se necessário, porque vale a pena. É o que eu farei. Mas vejam no cinema e em IMAX.

Bom filme!

Este artigo não foi escrito de acordo com o Novo Acordo Ortográfico.

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