Depois de Marlon Brando, Amy Winehouse, Kurt Cobain e, este verão, Fred Rogers e Whitney Houston, receberem os seus respetivos documentários, a América terá oportunidade, a partir de 22 de julho, de assistir nas salas de cinema a “The King”, o tão esperado retrato documentado de Elvis Presley, o eterno Rei do Rock n’ Roll, cuja morte ocorreu no dia 16 de agosto de 1977, devido a causas não totalmente esclarecidas. Tinha 35 anos.
Na verdade, o documentário sobre Elvis Presley já está pronto há mais de um ano. Foi inicialmente exibido no Festival de Cannes de 2017, prosseguindo a temporada de festivais. Marcou assim os 40 anos da morte do cantor e ator americano. Esteve também presente na seleção oficial do mais recente Festival de Sundance, em janeiro.
Mas este verão, será exibido nos grandes ecrãs americanos. Infelizmente, o mesmo não deve acontecer em Portugal, estreando apenas em serviços de streaming. No entanto, mesmo não sendo distribuído globalmente, está a alcançar um número considerável de críticas bastante positivas.
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O filme foi realizado pelo documentarista americano Eugene Jarecki, co-escrito pelo mesmo e por Chistopher St. John, que também serviu como produtor. “The King” segue o próprio realizador, na sua viagem no Rolls Royce de 1968, outrora possuído (e consequentemente imortalizado) por Elvis Presley. A narrativa flui entre a viagem de Jarecki por diversas cidades americanas como Tupelo, Memphis, Nova Iorque e Las Vegas, e as entrevistas exclusivas com atores e cantores como Alec Baldwin, Ethan Hawke, Lana del Rey, Chuck D., Rosanne Cash (filha do também falecido Johnny Cash) e Emmylou Harris.
Segundo a produção, “The King” é um retrato crónico, sentimental e íntimo sobre a vida e carreira de Elvis, bem como um documentário meditativo, uma rapsódia que captura simultaneamente o contributo eterno do Rei do Rock para a música, assim como a transformação do espírito americano, desde os anos 50 até hoje.