O filme “O Homem Que Matou Dom Quixote” de Terry Gilliam deixou, de acordo com uma reportagem da RTP1, o Convento de Cristo parcialmente destruído.
As filmagens decorreram entre 24 de abril e 8 de maio e foram autorizadas pela autoridades competentes. A produção do filme terá alugado o espaço classificado como património universal pela UNESCO por 172 mil euros. Os alegados estragos serão consequência de uma fogueira que atingiu 20 metros de altura no Claustro da Hospedaria, para além de ter havido corte de árvores e algumas pedras partidas.
A Direcção Geral do Património Cultural e a gerência do Convento de Cristo confirmam o aluguer do espaço e falam de que se tratou de um acidente e não de um acto consentido. A DGPC anunciou ainda que iria abrir um inquérito para apurar o ocorrido.
Na sequência de algumas situações e acontecimentos tornados públicos ontem sobre o Convento de Cristo, em Tomar, a DGPC informa que vai abrir um inquérito para apurar a sua veracidade.
A produção do filme “O Homem Que Matou Dom Quixote” foi já suspensa diversas vezes devido a imprevistos. O mais recente chegou mesmo a tribunal opondo a Leopardo Filmes de Paulo Branco a Terry Gilliam.
O filme de aventura e ficção científica tem estreia marcada para 2018 e conta com Jonathan Pryce como D. Quixote, com Olga Kurylenko e Stellan Skarsgård também no elenco. “O Homem Que Matou D. Quixote” conta história de um homem do séc. XXI viaja até ao séc XVII onde D. Quixote o confunde com Sancho Pança.