Em entrevista ao The Verge, Neill Blomkamp fala sobre “Alien 5” ter sido rejeitado pelo estúdio e os progressos na sequela do êxito “Distrito 9”.
Numa altura em que a saga Alien encontra-se na segunda prequela, com “Alien: Covenant” em exibição por todo o mundo, começaram a surgir dúvidas se os planos de Ridley Scott estariam a colidir com os de Neill Blomkamp e a verdade é que sim.
Eu acho que [“Alien 5”] está totalmente morto, sim. Seria uma suposição correta a este ponto. É triste. Passei tanto tempo nisso e sinto que seria maravilhoso. Mas politicamente, o caminho percorrido [pelas prequelas], e da forma como tudo está – o meu projeto simplesmente não vai poder viver. O Ridley Scott era um dos meus ídolos na adolescência. Ele era tão talentoso que fez este filme [“Alien – O Oitavo Passageiro”] que me permitiu partir numa direção. Eu quero ser respeitoso, não quero andar por aí a carimbar o mundo que ele criou. E penso que se as circunstâncias fossem diferentes, tudo podia ter tomado um rumo diferente. Mas acho que não me estava a aproximar dele de forma a que [o Ridley] tivesse uma grande conexão pessoal com o projeto. E queria ser o mais respeitoso possível.
Relativamente à sequela de “Distrito 9”, filme de ficção científica sul-africano, produzido por Peter Jackson e nomeado a 4 Óscares (incluindo Melhor Filme):
Penso fazer um outro filme no mundo de “Distrito 9”. Voltar a trabalhar com a WETA e fazer outro filme seria fixe. Mas relativamente às curtas-metragens da Oats Studios não haverá ligações aos meus filmes anteriores [“Distrito 9”, “Elysium” e “Chapie”].
De acordo com o IMDb, a sequela, claramente ainda em desenvolvimento, está registada como “Distrito 10”.