Se mistério e drama é o que precisas num filme, “O Nome da Rosa” de Jean-Jacques Annaud é o filme indicado para ti.
Baseado na obra literária de Umberto Eco, “O Nome da Rosa” leva-nos a um remoto mosteiro no norte de Itália, no ano de 1327.
William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano acompanhado do noviço Adso von Melk (Christian Slater), tem pretensões de participar num conclave (que tem lugar no mosteiro) para decidir se a Igreja deve doar ou não parte das suas riquezas. No entanto, a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no local.
Os monges estão convencidos de que as mortes são obra do demónio, mas William of Baskerville não partilha da mesma opinião, pelo que começa a investigar o caso. Entretanto, a investigação fica quase comprometida derivado à chegada do inquisidor Bernardo Gui (F. Murray Abraham), que está pronto para condenar qualquer um que seja suspeito de atos de heresia. O inquisidor não gosta do monge franciscano, considerando-o como um dos principais suspeitos.
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Uma história intrigante e misteriosa, que prende facilmente quem estiver vê-la. O enredo é genial e retrata uma crença real dos monges do séc. XIV, que não revelo aqui porque é uma chave fundamental da ação. Quem vê o filme pode contar com uma brilhante interpretação por parte de todo o elenco e também uma representação bastante fiel daquilo que era a Igreja Católica naquela época.
Houve algumas contrapartidas na produção do filme. A carreira do ator Sean Connery estava muito em baixo na altura que ele se “candidatou” para o papel de monge William de Baskerville; a Columbia Pictures recusou-se a financiar o filme quando o realizador Jean- Jacques Annaud lhe atribuiu o papel.
Uma outra curiosidade é que foi pedido ao ator Christian Slater de 15 anos que lesse o guião com as três atrizes que se candidatavam para o papel de “a rapariga”. A primeira das três foi Valentina Vargas de 22 anos. O jovem ficou tão tocado pela atriz, que a sua mãe (sua agente) comunicou ao realizador que ele não queria que as outras duas fossem sequer consideradas. Parece que a sua vontade foi satisfeita… e ainda bem.