A saga de videojogos “Final Fantasy”, cuja duração alcança agora os 30 anos de existência, vai tornar-se no mais recente jogo de computador a receber o tratamento de live-action, desta feita para série de televisão.
A Sony Pictures Television encontra-se a trabalhar na primeira adaptação deste género para a saga de videojogos tornar-se numa série, com a Hivemind e Square Enix, a empresa japonesa que desenvolveu os jogos, também envolvidas no projeto.
Não foram revelados detalhes acerca do argumento, para além do que se sabe existir do material de origem, mas sabe-se que está em desenvolvimento uma história original passada no mundo fantástico de Eorzea, um mundo continuamente em crescimento introduzido em Final Fantasy XIV, e agrega personagens de toda a longa história da saga.
A série irá explorar a luta entre a magia e a tecnologia, numa tentativa de trazer paz a uma terra em conflito, e nela participará uma mistura de caras novas e outras familiares, como o anti-herói Cid, o favorito dos fãs, bem como os restantes bem conhecidos personagens.
O primeiro jogo da série foi colocado à venda em 1987 para a Nintendo e a saga já atingiu os 15 títulos lançados no total desde então. O primeiro título vendeu mais de 144 milhões de unidades até agora e já foi adaptado a série animada várias vezes.
O universo de Final Fantasy também já serviu de inspiração a adaptações a cinema, ao longo dos anos, bem como uma história original, “Final Fantasy: The Spirits Within”, de 2001, com as vozes de Alec Baldwin, Steve Buscemi e Ming-Na Wen.
Esta versão live-action para TV, será produzida pela Sony Pictures Television, Square Enix e Jason F. Brown, Sean Daniel e Dinesh Shamdasani para a Hivemind. Ben Lustig e Jake Thornton são os autores do argumento e os produtores executivos.
Vê também: Direitos de “Myst” para cinema e TV foram adquiridos
A Hivemind, relembre-se, esteve também envolvida na produção da série da Amazon “The Expanse” e “The Witcher” da Netflix, ainda em desenvolvimento, e, tendo em conta a quantidade de videojogos que se preparam para as suas adaptações em cinema ou televisão, trabalho não vai lhes vai faltar no futuro.