O universo a que J. K. Rowling nos habituou fez parte da infância de todos nós, um lugar mágico dentro de um lugar real, onde a magia era possível e as falhas humanas eram visíveis em todas as personagens do seu mundo encantado.
Nós, muggles, pelo bem-entender da palavra, maravilhámo-nos com os 8 filmes até agora lançados, mas o seu novo sucesso trouxe-nos novamente aquela sensação de puro prazer e misticismo que procurávamos. Com a realização de David Yates, que esteve também em todos os filmes desde “Harry Potter e o Cálice de Fogo”, o novo filme desvenda o contexto político e social do mundo da feitiçaria em 1920, dando espaço a novas introduções, como o MACUSA (o Ministro da Magia Norte-Americano) ou uma panóplia de criaturas fantásticas e imprevisíveis.
Eddie Redmayne, conhecido pelo seu papel no filme “A Teoria do Tudo”, é a personagem principal e um feiticeiro de pouco renome, cujo “emprego” (emprego não é uma palavra muito correta no que toca ao universo potteriano) é tratar e estudar criaturas fantásticas, cuja magia vai desde a capacidade de ficar invisível, ao controlo da meteorologia. É secundado brilhantemente por Dan Fogler, a personagem mais carismática do filme e que vai, a pouco e pouco, deixando a sua comédia impressionar os espetadores com o seu ar trapalhão e incrédulo.
“Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los” traz ao amante de Harry Potter novas personagens, mais magia, novas aventuras. Conta também no elenco com Ezra Miller (um dos meus novos atores favoritos), num papel muito sólido. O filme foi escrito por J. K. Rowling. Logo aí, e para qualquer amante da sétima arte, tem tudo para se tornar intemporal, vindo da autora que nos deu uma das maiores sagas do mundo moderno. Segundo a mesma, ainda faltam quatro filmes. Eu espero ansioso que sejam tão bons ou melhores que o primeiro. E vocês?
