Smallfoot: Uma Aventura Gelada – O yeti que descobriu um humano

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O que acontece quando os yetis descobrem que os humanos existem? Podes encontrar a resposta no original “Smallfoot: Uma Aventura Gelada”.

Smallfoot

Muitos são os filmes, séries e reality TV que seguem uma equipa de exploradores em busca do bigfoot, ou do yeti. Sendo que a maioria divide-se em duas opções. Ou a busca é em vão ou deparam-se com uma criatura assustadora que os persegue até à morte. Isto sem contar com o adorável abominável monstro das neves de “Monstros e Companhia” que tinha sempre sorvete de limão para servir aos convidados.

“Smallfoot: Uma Aventura Gelada” torna-se assim uma das ideias mais originais em torno do conceito, ao invertê-lo por completo e apresentar o primeiro bigfoot a provar que o smallfoot existe. Sendo que na versão portuguesa anda tudo de volta dos “Pés grandes” e a lenda do “Pé pequeno”. A dobragem não desilude com nomes como Eduardo Madeira, David Carreira, Ana Bacalhau, Pedro Giestas e Mariana Cabral (Bumba na Fofinha) nos principais papéis.

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Começando com um grande número musical, descobrimos a aldeia dos pés grandes, isolada no cume de uma das montanhas dos Himalaias, muito acima das nuvens. Para eles, a montanha flutua nas nuvens e não há nada abaixo delas. Vivem uma vida pacífica e acreditam que o sol é um caracol luminoso que só aparece se tocarem um gongo dourado todas as manhãs. Um dia, quando Migo, um jovem yeti afável que não está muito seguro do seu futuro como tocador do gongo, é atirado para fora da aldeia ao falhar o alvo do gongo. É aqui que se depara com um monstro de metal gigante que se despenha à sua frente. Lá de dentro sai um pé pequeno, e é então que se instala o caos geral na comunidade.

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Claramente um filme para crianças, a originalidade de “Smallfoot: Uma Aventura Gelada” mantém o filme interessante também para os graúdos. Embora não tenha, nem queira ter, a carga emocional da maioria dos filmes da Pixar, esta animação aposta sobretudo nas piadas e no divertimento, ao mesmo tempo que alerta para o perigo dos humanos invadirem e destruírem o habitat das outras espécies. Mas dá ainda uma explicação muito satisfatória do porquê de pés grandes e pés pequenos nunca se terem cruzado vivendo na mesma montanha. Nota-se igualmente um cuidado de explorar a diversidade de género nas personagens humanas, com elementos de todo o globo a fazer parte da narrativa.

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Para as crianças o filme vale certamente a pena e para os adultos não é de todo um fardo, apresentando-se como uma das melhores ofertas do cinema de animação este ano.

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