Elizabeth Moss está de volta na segunda temporada da série limitada vinda da Austrália e Nova Zelândia, “Top of the Lake”.
Robin Griffin (Elisabeth Moss) está de volta à força policial de Sydney. Juntamente com a sua nova parceira (Gwendoline Christie), Griffin investiga um novo mistério: um cadáver aparece numa mala de viagem numa praia australiana. Ambas tentam lidar com as suas vidas pessoais enquanto investigam quem é que matou a jovem asiática.
O argumento desta temporada não me cativou. Parece forçar-se demais para tentar fazer algo obscuro e imprevisível mas acaba por fazer precisamente o contrário. Para além da história não ser nada de novo, a atmosfera não consegue ser misteriosa e o suspense parece nunca estar no nível certo.
A história à volta de Griffin foi anticlimática: o objectivo era conhecer melhor a personagem e simpatizar fortemente com ela. No entanto, o argumento não deixou muito espaço para isso. A relação entre ela e as restantes personagens foi contada demasiado rápido e pouco aprofundada.
No entanto (e tendo em conta o fraco argumento), as performances são tremendas. Elisabeth Moss, Gwendoline Christie, Nicole Kidman e Alice Englert foram as escolhas perfeitas para cada papel. As actrizes conseguiram elevar a qualidade da série e foram as suas performances que me convencer a acabar a série. O restante elenco também foi incrível.
O fraco argumento e execução fizeram com que “Top Of The Lake” ficasse aquém das expectativas, após uma primeira temporada tão promissora. Ainda não há notícias sobre o seu futuro.