Já com mais de 80 anos, recordamos o filme que valeu a Jack Nicholson o seu primeiro Óscar.
Uma adaptação do livro de Ken Kesey, “Voando Sobre Um Ninho de Cucos” conta a história de Randle Patrick McMurphy (Jack Nicholson), um recluso de 38 anos que foi transferido do estabelecimento prisional de Pendleton para um hospital psiquiátrico devido às suas atitudes beligerantes fingidas, que esperava ele o dispensassem do trabalho exigido na prisão.
As autoridades em Pendleton queriam que Randle McMurphy fosse submetido a uma avaliação psiquiátrica de forma a comprovar que não teria qualquer problema. No entanto, este tem pretensões de continuar a simular a sua insanidade até ao final da sua sentença.
Randle vem trazer esperança, humor e uma amostra da realidade para alguns dos doentes com quem convive. Dentro do hospital, faz de tudo para irritar a enfermeira Mildred Ratched (Louise Fletcher), que parece querer quebrar o espírito de todos os homens ao seu cuidado. Mac ajuda os doentes do hospital a conquistarem uma voz ativa, e ajuda inclusive alguns no seu eventual retorno para a vida exterior.
A certa altura surge um paradoxo interessante. Será ele verdadeiramente maluco ou simplesmente preguiçoso?
Um filme que das 9 nomeações que obteve, arrecadou 5 Óscares nas categorias mais relevantes.
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“Voando Sobre um Ninho de Cucos” de Milos Forman, valeu ao ator Jack Nicholson o seu primeiro Óscar, pela brilhante e convincente interpretação.
Louise Fletcher recebe também ela um Óscar, pelo papel onde encarna uma mulher teimosa e sem compaixão pelos demais. Aliás, uma preocupação para Louise foi o facto de ao longo da produção do filme, todos os outros atores se poderem rir, enquanto ela tinha de permanecer com o ar frio que caracteriza a personagem.
Um dia, perto do final da produção do filme, a atriz despiu o vestido que estava a usar e ficou apenas de roupa interior diante dos seus colegas para lhes mostrar como não era um monstro sem coração.