Em novembro deste ano, farão 17 anos desde que o fantástico mundo imaginado por J.K. Rowling chegou ao cinema.
Olhamos assim para os 9 filmes que fazem parte deste universo, atualmente denominado Wizarding World, partilhando convosco quais foram aqueles que mais (e menos) gostámos.
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Harry Potter e a Ordem da Fénix
Quando o livro mais longo da série resulta no filme mais curto de todos, alguma coisa é de suspeitar. Não é, de todo, um mau filme, mas há elementos que podiam ter sido melhor aproveitados. A estruturação do filme fez com que arcos inteiros fossem retirados, alguns bem interessantes, que ajudariam ainda mais à imersão no universo.
Harry Potter e os Talismãs da Morte – Parte 1
O maior problema deste filme, foi certamente a utilização do tempo. O caso não foi tão severo como em ”Ordem da Fénix”, mas arcos interessantes do livro que poderiam ter sido melhor explorados foram deitados para canto, isto enquanto fomos obrigados a acompanhar Harry, Ron e Hermione em acampamentos por um tempo que pareceu eterno. No livro, o arco foi bastante menor, e cumpriu o mesmo propósito. Há, no entanto, vários momentos memoráveis, como a cena na mansão dos Malfoy.
Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los
O único filme da saga (até agora) que foi realizado sem um livro base. As novas personagens têm inegavelmente o seu charme, assim como as novas criaturas, mas o setting fica algo aquém da estonteante e convidativa escola de Hogwarts. A falta do ”fator nostálgico” provavelmente também ajudará a explicar a posição que este filme ocupa na nossa lista.
Harry Potter e o Príncipe Misterioso
O filme das surpresas, e das revelações. Com um tom semelhante ao seu predecessor cronológico, ”Príncipe Misterioso” é algo moroso e desprovido da magia tão caraterística dos primeiros filmes, mas compensa-nos com aquilo que nos dá a conhecer sobre as motivações e o passado de certas personagens. Conta, igualmente, com alguns dos momentos mais emocionantes da saga.
Harry Potter e o Cálice de Fogo
De todos os filmes da saga, ”Cálice de Fogo” é provavelmente o mais recheado de ação, apenas rivalizado pela segunda parte de ”Talismãs da Morte”. E na sua generalidade, a ação é muito bem conseguida. As lacunas do filme estão maioritariamente ligadas ao desenvolvimento de certas personagens, como Hermione ou Dumbledore.
Harry Potter e os Talismãs da Morte – Parte 2
O culminar de 10 anos de magia no cinema trouxe-nos sentimentos mistos, mas teve sucesso naquilo a que se propôs. Não deixou praticamente pontas soltas, brindou-nos com uma grande dose de alegria, e uma ainda maior de tristeza. Não só pela partida de algumas das nossas personagens favoritas, mas pelo que significou… o fim de uma fascinante e mágica jornada. Contudo, o filme não cumpriu todo o seu potencial. A batalha de Hogwarts, e quem leu os livros sabe da sua proporção, poderia ter sido uma das batalhas mais memoráveis da história do cinema. Os cortes e as decisões de não incluir vários elementos presentes na versão literária batalha são o maior ponto negativo do filme.
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
”Prisioneiro de Azkaban” é frequentemente considerado o melhor filme da saga pelos críticos, e não é difícil de perceber porquê. As atuações são do mais brilhante que se viu nos 9 filmes, e o fio da narrativa nunca se perde. Tudo isto enquanto mantém o sentimento da fascínio presente nos filmes anteriores, e o transporta para caminhos mais obscuros.
Harry Potter e a Câmara dos Segredos
Se ”Pedra Filosofal” nos abriu as portas a este universo, ”Câmara dos Segredos” expandiu esse sentimento de imersão, e partiu para nos mostrar quais são realmente as implicações de ser ”o rapaz que sobreviveu”. Uma viagem de descoberta do passado, para melhor entender o presente.
Harry Potter e a Pedra Filosofal
Não é de estranhar que ”Pedra Filosofal” ocupe a primeira posição na nossa lista. Afinal de contas, estamos a falar do início de tudo, do filme que nos deslumbrou e permitiu que este vasto universo conquistasse os nossos corações. É esse o seu maior encanto. Acompanhamos Harry pela primeira vez, e quase como se estivéssemos na sua pele, vamos descobrindo os meandros e fascínios do mundo mágico, que nos são apresentados como sendo ilimitados.
