“Maverick”, de Richard Donner é o clássico indicado para amantes de comédia.
Se ainda não o viste, reserva já um dia desta semana.
Maverick (Mel Gibson) é um ávido jogador que tem como objetivo participar no torneio de poker “Winner Take All”, que decorrerá dias mais tarde. O problema deste homem é que para participar nesse torneio, ele precisa de entrar com uma “modesta” quantia de 25. 000 dólares, faltando-lhe 3000. Não só tem pretensões de ganhar o torneio, como quer provar a toda a gente que é o melhor jogador de poker de todos os tempos.
Maverick vai então à cidade de Crystal River, de forma a exigir dinheiro que lhe devem. Nessa cidade, conhece Angel (Alfred Molina), a jovem Mrs. Annabelle Bransford (Jodie Foster) e o Marechal Zane Cooper (James Garner).
Devido a várias circunstâncias, Maverick, Mrs. Annabelle e o Marechal seguem juntos durante quase toda a narrativa, e passam por muitas peripécias e situações estranhas e engraçadas, antes de chegarem ao torneio onde vão participar, que deixam involuntariamente o espectador com um sorriso na cara.
Ainda que sendo um filme leve e que não deixe espaço para muita reflexão, “Maverick” consegue surpreender-nos com o seu final bastante inesperado.
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Há uma parte do filme, perto do início, onde Mel Gibson pergunta a um jovem com quem estava a jogar poker qual era o seu nome, uma vez que este se intitulava de “pistoleiro”. O jovem responde “Johnny Hardin”. No filme vemos Mel Gibson engolir em seco, embora acabasse por brincar com a situação. No entanto, “Johnny Hardin” é o nome de um pistoleiro real do Velho Oeste, que era incrivelmente rápido, habilidoso e perigoso, conhecido por ter morto cerca de 40 homens antes de morrer baleado na cabeça em 1895.
Com um elenco de qualidade, este filme é a passagem da série Maverick dos anos 50, para uma longa metragem. Curiosamente, o ator que nessa altura interpretava Bret Maverick era o nosso marechal – James Garner.