Crítica: Velocidade Furiosa 7 de James Wan

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Rock

Eis que chega o tão aguardado Velocidade Furiosa 7. Depois de no último filme, Dom (Vin Diesel) e a sua equipa (que faz inveja a qualquer equipa de Heists do GTA 5) terem vencido Owen Shaw (Luke Evans) e a sua equipa de “quase” clones dos bons da fita, o irmão mais velho de Owen, Deckard (Jason Statham) decide fazer vingança à boa velha maneira da família Shaw, começando por eliminar o nosso adorado Han (Sung Kang).

O mais longo entre os sete filmes até agora, Velocidade Furiosa 7 dá-nos exactamente aquilo que queremos ver. Um pouco de história, uma pitada de romance (muito pequena), alguma piada (com Roman no papel de engraçadinho de serviço para não variar), muita acção e exageros dispensáveis e finalmente algum drama. Algo de que não estamos habituados a ver num filme desta franquia. Sem esquecer claro as raparigas de biquínis habituais, não seria este um filme sobre corridas de rua, claro. Mas ei… e as corridas?

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Depois do quarto filme, o conceito de corridas foi esquecido, dando lugar a algo entre “Missão Impossível” e “Mercenários”. Os carros potentes e caros estão lá, uma ou duas corridas, imensas cenas de perseguição, tiros, tiros e mais tiros, explosões e cenas que nos vão deixar sem respiração durante as duas horas e meia de filme.

A ter em atenção também o facto da morte de Paul Walker em Novembro de 2013, vítima de um acidente de viação. A personagem de Brian O’Conner teve que ser repensada depois da morte de Paul. Depois da sua morte, o final da personagem foi a grande questão que ficou no ar. Na minha opinião, jogaram bem com o final da personagem, porém, forçaram a ideia da morte até ao último segundo. Destaque para a cena em que Brian conversa com Mia (Jordana Brewster) ao telefone. O CGI ( imagens geradas por computador) foi muito bem utilizado, juntamente com quatro outros actores bastante semelhantes a Paul, Caleb e Cody (irmãos de Walker) usados como stand-ins.

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Jason não desilude enquanto vilão, dando razão a Hugh Jackman: “É muito fácil ser o vilão. Basta vencer todas as lutas e perder na última.”, disse Hugh que ainda este ano contracenou como vilão em “Chappie”. Já o estranho romance entre Dom e Letty (Michelle Rodriguez) chega a ser irritante. O filme é um pouco desorganizado, embora com bastantes cenas de acção, mas … em soma, não existe grande evolução. É apenas mais do mesmo. Uma equipa denominada por “família” que viaja pelo mundo e causa caos por onde passa. Basicamente é isto.

A cena final foi totalmente escrita por Diesel, em forma de despedida, arrancando algumas lágrimas à plateia (chegando até a ser meio assustadora). O filme conta também com Kurt Russel (Mar de Chamas), Djimon Hounsou (Diamante de Sangue), Tony Jaa (Ong Bak), Nathanlie Emmanuel (Game of Thrones), Jason Statham e durante um minutinho, com Lucas Black.

 

Texto escrito por: Gerson Inácio

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