Peaky Blinders é talvez das séries mafiosas mais interessantes dos últimos anos. Sendo uma grande apreciadora deste género (tendo visto quase todos os filmes e series) esta tem um carisma diferente e único.
Sim, muitos de nós crescemos com a Mafia Italiana através de “O Padrinho” e “Os Sopranos” ou a Máfia Irlandesa com “Caminho Para Perdição” ou “Boardwalk Empire”. Mas o que faz de “Peaky Blinders” tão especial? Tão diferente? Dois motivos, entre outros: localização e realização. Nesta crítica vamos explorar o que torna a série tão popular e como foi esta quinta temporada.
Quando começamos uma nova temporada de “Peaky Blinders” a pergunta que colocamos sempre é: quem será o novo inimigo? Quem vai dar com a língua nos dentes? Quem…irá trair Thomas Shelby e a sua família? Depois de confrontar vários opositores Thomas Shelby encontra-se mais uma vez a ter que defender a sua posição e família.
Mas agora o perigo vem de duas frentes e talvez seja demasiado para ele vencer. Mistérios, intriga, fascistas. Novos rivais, caras familiares e muita…muita ação.
“Peaky Blinders” nunca falha em dar-nos o melhor: atores fantásticos, argumento bem construído, uma banda-sonora escolhida a dedo e uma fotografia que nos faz viajar no tempo. Esta quinta temporada não é exceção. Não temos momentos chatos, não esticam a história, o ritmo é o ideal entre ação e suspense.
O que faz desta série tão diferente de outras é o facto de saírem dos EUA, onde normalmente tudo se passa, e centrarem a história no Reino Unido. Sotaques, termos, músicas. É uma lufada de ar fresco dentro deste género.
Sendo esta crítica spoiler-free não irei entrar em muitos detalhes. Mas posso dizer-vos que o tema central desta temporada é ‘Culpa’ e exploram isso em diferentes personagens. Quando chegamos ao final também percebemos que outro tema é ‘Gerações’, a velha guarda e a nova geração que quer fazer as coisas de maneira diferente.
O final é um cliffhanger e sem dúvida que iremos ter uma sexta temporada! Estou muito curiosa por saber o que irão trazer, pois há personagens históricas envolvidas e isso deixa-nos ainda mais entusiasmadas para ver o que vai acontecer. Será que vão levar a História à risca? Ou será que vão “brincar” um pouco e fazer uma versão alternativa dos eventos históricos? Aguardamos impacientemente pelo que aí virá.