A atriz vai voltar a trabalhar com o realizador de Ghost in the Shell, Rupert Sanders. Mas parece que a colaboração vai ser novamente polvilhada por controvérsia. Scarlett Johansson aceitou interpretar uma personagem transsexual, o que, mais uma vez, deu que falar.
A personagem que Scarlett Johanson irá interpretar chama-se Jean Marie Gill. O filme, de nome Rub & Tug, irá falar da história verídica de uma mulher que assume a identidade de um homem de nome Dante “Tex” Gill. Jean, ou Dante, conforme lhe prefiram chamar, conduziu um negócio de prostituição em Pittsburgh na Pensilvânia, durante os anos 70 e 80.
No entanto, a polémica estalou, com várias acusações dirigidas a Johansson de estar a roubar trabalho a um ator ou atriz transsexual. Um desses críticos é a criadora do movimento #OscarsSoWhite, April Reign. Poderás ver o seu tweet sobre o assunto em baixo:
Scarlett Johannson is not hurting for money. She is in the Marvel Cinematic Universe and is about to get her own film: Black Widow. She is also a well-established actress so she doesn't need the increased profile. So why would she take work away from a trans actor? #OscarsSoWhite
— April (@ReignOfApril) July 3, 2018
Vê também: Kevin Feige considera que “Black Panther” merece reconhecimento da Academia
April, além de sublinhar que a atriz não está com falta de dinheiro, sublinha o facto de a sua personagem Viúva Negra estar prestes a ter o seu próprio filme, bem como de não precisar de se afirmar na sua carreira. Logo, segundo a própria, Scarlett Johansson não tem necessidade de “estar a tirar trabalho a um ator trans”.
Scarlett Johansson terá defendido a sua escolha em interpretar uma personagem transsexual, indicando outros atores que também o fizeram. Os nomes indicados terão sido Jeffrey Tambor, Jared Leto, e Felicity Huffman. Aliás, Tambor ganhou dois Emmys por interpretar uma mulher transsexual na série “Transparent”. Sublinhamos ainda que Leto ganhou um Óscar de melhor ator secundário em “Dallas Buyers Club” e que Huffman esteve nomeada graças ao seu papel em “Transamerica”.
Mais uma vez a colaboração de Johanson com o realizador Rupert Sanders ficou marcada pela polémica de casting. Já em “Ghost in the Shell” a polémica estalou por a atriz caucasiana ter interpretado uma personagem japonesa.