Serviços de Streaming: O passado e o futuro

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Com o novo milénio, o aumento da largura de banda das redes de telecomunicações e da capacidade de processamento dos computadores e, mais recentemente, dos dispositivos móveis permitiu finalmente que os seus utilizadores tivessem acesso a streaming, um tipo de serviço que permite ver conteúdos sob demanda. Hoje, as maiores empresas de entretenimento preparam-se para dar o passo revolucionário.

Um dia surgiu um site chamado Youtube, que permitia ver vídeos que os utilizadores carregavam, procuravam, escolhiam e viam como quisessem e quando quisessem. Mais tarde surgiu o Netflix, que prometia substituir os DVDs por uma ligação à Internet. Agora, a Disney quer pegar em todo o seu conteúdo e disponibilizá-lo da mesma forma.

Foi assim que vi o desenrolar dos serviços de streaming na minha vida. Mas esses certamente não foram os únicos jogadores no que promete ser uma grande competição pela nossa atenção.

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Pode-se dizer que, enquanto empresas com nomes maiores estavam hesitantes em apostar em algo tão arriscado, a Netflix e a Amazon abriram o caminho. Compensando a falta de conteúdo exclusivo com um enorme investimento em séries e filmes originais. Essa foi uma forma de puxar uma audiência que, apesar de estar habituada a ir ao cinema, comprar DVDs e ver televisão por cabo, acabou por aderir para poder assistir a séries e filmes que não podia ver em mais lado algum.

Mais recentemente, outros grandes nomes, como a HBO e a CBS, juntaram-se à festa da distribuição direta ao consumidor. E, desde então, a porta está aberta e todos querem entrar. E o gigante não é excepção.

A Disney finalmente mostrou interesse em mover o seu navio gigantesco na direcção do futuro. Ficámos a saber que o contrato com a Netflix terminará em 2019 e que nesse mesmo ano há planos para lançar um novo serviço de streaming. Aliás, no presente ano (2018, para os mais distraídos) a Disney já lançou um serviço de streaming dedicado a desporto, ESPN+.

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A Disney tem 60% das acções da Hulu, outro serviço de streaming, o que significa que tem a maioria controladora. Se tiver sucesso em adquirir a Fox, terá ainda mais conteúdo para disponibilizar no seu serviço. Dessa forma, será um competidor colossal para a Netflix, que fez o seu sucesso num ambiente inicialmente pouco competitivo.

Mas a Disney não é o único novo competidor. Está também planeado o lançamento de um serviço de streaming de séries e filmes da DC ainda em 2018. O nome desse serviço ainda não é conhecido. Mas esperam-se muitos clássicos, bem como séries animadas, que certamente deixarão os fãs de banda desenhada muito satisfeitos.

A maior questão prende-se com as séries da CW. Séries como Arrow, Flash e Legends of Tomorrow, cujas temporadas mais antigas são contratualmente exclusivas da Netflix nos Estados Unidos e não se sabe quando é que esse contrato irá expirar.

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A segunda maior questão também ainda não tem resposta. A data de lançamento ainda não é conhecida, mas espera-se que seja no quarto trimestre.

Resumindo, nos próximos dois anos poderemos ver uma verdadeira revolução no meio do entretenimento. Com serviços pioneiros e gigantes do negócio do entretenimento a guerrear-se pelos nossos pares de olhos e ouvidos, nunca houve uma melhor altura para se estar vivo e entretido.

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