Thor: Love and Thunder saiu nos cinemas e divide opiniões. Mas, num modo geral, torna-se num filme “quase” antigo da Marvel, antes de se falar do MCU, quando ainda tinham coisas a melhorar.
Narrativa apressada
Os filmes da Marvel são conhecidos por apresentarem personagens novos, provenientes das bandas desenhadas, o que por vezes complica fazer uma película SÓ de 2 horas.
Este filme sofre desse problema. Não o de apresentar muitas personagens, mas de não ter tempo (ou não o conseguir aproveitar) que o público consiga criar empatia com as mesmas.
E, apesar das (curtas) quase 2 horas de filme, o problema assenta na comédia desmedida de Taika Waititi.
Comédia em excesso?
Numa entrevista à Collider, Natalie Portman disse que com tanta comédia o drama quase que acaba por não existir.
O que em “Guardians of the Galaxy” e “Thor: Ragnarok” resultou, com os alívios cómicos bem estruturados e que não desviavam do drama principal, nesta longa-metragem isso não aconteceu.
Taika Waititi cria quase uma “paródia” nórdica e de super-heróis mal estruturada.
Pontos Fortes
Os pontos fortes de Thor: Love and Thunder estiveram bem à vista e em preto e branco: Christian Bale.
Um vilão que foi introduzido neste filme mas que já consegue mostrar o que realmente vale.
Bale transmite novamente o que queremos ver e o que se encaixa perfeitamente com o nome do vilão Gorr. Mas com a insistente “obrigação” de ter de fazer rir as pessoas, toda uma performance forte fica perdida.
A banda sonora, como aconteceu em Ragnarok com a homenagem a Led Zeppedlin, desta vez foi dedicada a Guns N’Roses, que transmitem uma vibe Rock n’Roll. Mas, novamente, perde-se muito cedo no filme e acaba por quase nem darmos por ela.
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