Uma Análise aos Clássicos: “Perfume de Mulher”, de Martin Brest

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Se te consideras um amante de cinema, “Perfume de Mulher” é um filme que não podes perder.

Lê o nosso artigo e entusiasma-te com a história.

Charlie Simms (Chris O’Donnellé um rapaz de Oregon que estuda na Escola de Baird, uma escola de renome e exclusivamente para rapazes. Ao contrário da maior parte dos seus colegas, Charlie é um rapaz muito estudioso que garantiu o seu acesso à educação através de uma bolsa de estudos. Simms geralmente faz-se acompanhar por George Willis (Philip Seymour Hoffman) e os seus amigos.

Certo dia, os amigos de George pregam uma partida ao vaidoso diretor da escola (James Rebhorn), o que o deixa furioso. Acontece que chegou aos ouvidos do diretor que George e Charlie viram quem pregou a partida e queria saber quem eram, embora eles se recusem a denunciá-los. No entanto, o diretor sabe da situação precária de Charlie e diz-lhe que se ele não disser quem cometeu a brincadeira, poderá ficar sem a bolsa. Deu aos dois alunos o período das férias de Ação de Graças para pensarem no assunto.

George e os amigos tem características que revelam a sua pouca integridade e carácter, e um exemplo disso é não assumirem os erros que cometem. George tenta inclusive que seja o pai a resolver os seus problemas.

Ver também: “The Morning Show” – Tudo o que luz é ouro!

Nesse tempo de paragem, Charlie ia ficar a tomar conta do reformado coronel Frank Slade (Al Pacino), um indivíduo teimoso, rebelde e infelizmente invisual. O jovem iria fazê-lo pois a sobrinha do coronel, com quem ele vivia, ia visitar alguns familiares, e Simms precisava do dinheiro.

Para surpresa de Charlie, o coronel tinha programado várias situações para o feriado, como por exemplo uma viagem a Nova York, que incluía a companhia do jovem. Apesar de alguma resistência inicial, os dois tornam-se amigos e Frank acaba por ajudar Charlie no seu problema na escola.

Este é um filme que nos ensina algumas lições valiosas. Ensina-nos sobre integridade, carácter, sobre determinação e ser fiel aos nossos valores e princípios.

Al Pacino encarna o papel de Coronel de uma forma soberba, tanto que ganhou o único Óscar da sua carreira à conta desta interpretação genial. Aliás, de forma a desempenhar o papel da forma mais convincente e fiel à realidade, Al Pacino foi ajudado por uma escola de invisuais. Há até partes no filme onde o vemos cair, que nem sequer estavam originalmente no guião.

Acho que todos concordamos que Al Pacino poderia ter um armário cheio de estatuetas douradas, pela qualidade com que nos habituou em todos os seus filmes. Mas se tivesse de eleger o filme da sua carreira, seguramente seria este.

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