As novidades da 69ª edição da Berlinale

Tabela de Conteúdo

Foram adicionados à lista da 69ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim (Berlinale) mais 11 filmes na vertente da Competição, bem como outros 6 nos visionamentos Especiais.

À lista dos sete filmes da competição e três visionamentos especiais, juntam-se então 17 produções e co-produções provenientes da Bélgica, Brasil, Canadá, Croácia, Dinamarca, França, Alemanha, Israel, Itália, República da Macedónia, Mongólia, Noruega, China, Polónia, Eslovénia, Espanha, Suécia, Ucrânia, Reino Unido e E.U.A.

A lista de 11 filmes adicionados à competição são “Varda par Agnès”, de Agnès Varda; “The Operative”, de Yuval Adler; “Elisa & Marcela”, de Isabel Coixet; “System Crasher”, de Nora Fingscheidt; “Piranhas”, de Claudio Giovannesi; “Mr. Jones”, de Agnieszka Holland; “God Exists, Her Name is Petrunija”, de Strugar Mitevska; “Out Stealing Horses”, de Hans Petter Moland; “Marighella”, deWagner Moura; “Öndög”, de Wang Quan’an; e  “So Long, My Son”, de Wang Xiaoshuai.

agnes-varda

Destaca-se o drama espanhol “Elisa & Marcela”, o filme a preto e branco da realizadora Isabel Coixet e que será o primeiro filme adquirido pela Netflix a passar na competição em Berlim.

Apesar de o filme não ter sido produzido pela Netflix e Coixet ser nome habitual na Berlinale, a inclusão do filme trará, pelo menos, alguma polémica, como aliás já vem sendo normal nos festivais de cinema europeus.

“Elisa & Marcela” conta a história verídica de duas mulheres que se casaram em Espanha em 1901 depois de uma delas adotar identidade masculina. Este será, então, o primeiro filme a competir em Berlim pelo Urso de Ouro.

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Outros títulos adicionados à competição incluem “Mr. Jones” da realizadora polaca Agnieszka Holland, com James Norton, Vanessa Kirby e Peter Sarsgaard; “So Long, My Son”, do realizador chinês Wang Xiaoshuai; o drama mongol “Öndög”, do vencedor do Urso de Ouro Wang Quan’an; “Piranhas”, do realizador italiano Claudio Giovannesi; o drama alemão “System Crasher” da estreante Nora Fingscheidt; o drama do norueguês Hans Petter Moland “Out Stealing Horses”, com Stellan Skarsgard; e “God Exists, Her Name is Petrunija” da realizadora Teona Strugar Mitevska .

“The Operative”, um drama de espionagem muito aguardado, pelo realizador israelita Yuval Adler com Diane Kruger, Martin Freeman e Cas Anvar, terá então aqui a sua estreia mundial.

O documentário autobiográfico da lenda belga do cinema francófono, Agnès Varda, estreará na secção da competição: “Varda by Agnes”, assim como o drama de estreia do realizador brasileiro Wagner Moura, “Marighella”.

Na secção especial, “The Boy Who Harnessed the Wind”, estreia na realização do ator britânico Chiwetel Ejiofor, terá a sua estreia europeia, bem como “Who You Think I Am”, de Safy Nebbou, que conta com Juliette Binoche no elenco, a presidente do júri desta edição da Berlinale.

Os títulos anteriormente anunciados para a competição incluem o novo filme de Fatih Akin, que ganhou o Urso de Ouro em 2004 com “Head On – A Esposa Turca”, e marca o seu regresso com a estreia mundial do aguardado “The Golden Glove”; e igualmente a estreia mundial do último filme de François Ozon “By the Grace of God”.

Juliette Binoche jury berlinale

Outros títulos terão igualmente a sua estreia mundial em Berlim. Nestes incluem-se “I Was at Home, But”, da realizadora alemã Angela Schanelec; “A Tale of Three Sisters”, do realizador turco Emin Alper; e “Ghost Town Anthology”, do realizador canadiano Denis Cote.

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Depois da estreia de “The Fatherless” na secção especial em 2011, a realizadora austríaca Marie Kreutzer estreia-se assim na competição com “The Ground Beneath My Feet”.

“Watergate”, um documentário do realizador Charles Ferguson, terá a sua estreia europeia num visionamento especial. Bem como “Brecht”, minissérie de televisão com Burghart Klaussner (“O Laço Branco”) no papel do dramaturgo alemão Bertolt Brecht.

A 69ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim terá lugar entre 7 e 17 de fevereiro e arrancará com “The Kindness of Strangers”, do realizador dinamarquês Lone Scherfig, um drama passado em Nova Iorque com Zoe Kazan, Tahar Rahim, Andrea Riseborough, Caleb Landry Jones, Jay Baruchel e Bill Nighy.

Esta edição fica marcada igualmente por ser a última sob a égide do veterano realizador Dieter Kosslick, diretor do festival desde 2002. Carlo Chatrian, antigo director artístico do Festival de Cinema de Locarno, tomará o seu lugar em 2020.

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