The Last Kingdom 4ª Temporada – Reino de emoções

"The Last Kingdom" pode não ter a produção de "A Guerra dos Tronos" ou a de "Vikings", porém esta série não fica atrás no que diz respeito a entretenimento e desenvolvimento de personagens.
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“The Last Kingdom” pode não ter a produção de “A Guerra dos Tronos” ou a de “Vikings”, porém esta série não fica atrás no que diz respeito a entretenimento e desenvolvimento de personagens.

Esta quarta temporada é bastante forte, mal deixa espaço para respirar e prepara-se para o que talvez seja a ultima temporada e o final da viagem de Uhtred e dos seus companheiros.

Das coisas que sempre gostei nos livros de Bernard Cornwell que li, é que o foco é sempre numa personagem “simples” que, de uma maneira ou de outra, se torna parte de um grande esquema e uma grande história! E talvez por isso esta série tenha os fãs que tem. Sentimo-nos mais puxados a torcer por uma personagem que, ao fim e ao cabo, não deveria ser a principal.

Esta quarta temporada começa com Uhtred (Alexander Dreymon) a descobrir que a sua terra e castelo estão preparados para serem conquistados de volta. Depois de anos exilado do sítio onde nasceu e que lhe pertencia, finalmente chegou a oportunidade de recuperar e exercer vingança em quem lhe roubou a vida quando era apenas uma criança. Mas mais uma vez o destino tem outros planos para ele.

Ao contrário de temporadas anteriores, esta não deixa sequer tempo para relaxarmos. A cada episódio há um confronto, uma batalha, alguém em perigo. Sem dúvida uma das temporadas mais energéticas! Mas no meio disto tudo há espaço para explorar novos temas e o legado é o grande tema desta temporada. Exploram Uhtred enquanto pai e não só guerreiro e o Rei Edward a tentar sair da sombra de um grande rei que era o seu pai.

Devo também salientar que esta série explora o papel das mulheres e a sua importância sem que seja forçado ou a seguir uma “agenda”. Eu aprecio uma série que não tenha receio de mostrar personagens femininas mais velhas e a sua influência e importância nas decisões políticas. Todas são interessantes, importantes e com papéis diversos desde mães, a líderes e guerreiras.

O final, no entanto, foi um pouco anti-climático. Depois de 10 episódios sempre com o pulso elevado chegamos ao fim de forma tão calma que não sei bem se isso é algo positivo ou não. Mas uma coisa é certa, esta temporada terminou com a ideia de que a próxima poderá ser a última pois agora só falta um último reino para a Inglaterra ser formada.

Todas as temporadas de “The Last Kingdom” estão disponíveis na Netflix.

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