Hollywood continua a tentar e a falhar com as adaptações de anime e manga. Fizemos uma lista de algumas das piores adaptações dirigidas às audiências ocidentais.
Exploram-se todos os géneros possíveis, mas a audiência americana pouco rigorosa continua sem fazer caso. É difícil confiar na potencial qualidade destes filmes baseados em vários mangas e anime quando o resultado é frequentemente tão desolador.
Decidimos fazer uma lista dos piores adaptações com as quais a os fãs do género se sentiram insultados. E para vocês quais foram os piores? Acrescentam algum?
Speed Racer (2008)
Esta adaptação, não sendo assumidamente das piores, é sem dúvida o maior desastre financeiro. Porém, é divertido e captura algum do espírito do anime. É luminoso e colorido, viaja-se como se sob efeito de estupefacientes, muito à Wachowskis.
Ghost in the Shell (2017)
Deixando de lado o erro étnico de casting, que revela a sua própria controvérsia no cinema de Holywood atual, esta adaptação é má pouco importando a atriz. É ofensivo, seco, e de uma forma geral uma péssima adaptação de uma história complexa e moderna.
Salvam-se os espantosos efeitos especiais e fatos encantadores, que impedem o filme de ser uma catástrofe completa.
Oldboy (2013)
O filme baseia-se no popular manga homónimo e teve uma fantástica adaptação Sul-coreana em 2003. Tinha desempenhos maravilhosos, um mistério cativante, cenas de luta numa perspetiva única e um final desenhado para esmagar a alma de todos na audiência. Tornou-se num filme de culto.
Quando um remake americano foi anunciado, os produtores rapidamente declararam que estaria próximo da origem. Tudo mentiras com perna curta, revelando cópias pobres dos melhores pedaços da versão de 2003, perdendo originalidade e qualidade. Parece que Spike Lee não teve grande cuidado com o material e até o, habitualmente, confiável Josh Brolin desaponta.
O filme mergulha lentamente na escuridão, onde deve ficar.
Blood: The Last Vampire (2009)
A adaptação é baseada num anime de terror que segue uma rapariga que caça vampiros com uma enorme espada. Levezinho nos diálogos, mas cheio de ação. Surgiram rapidamente mangas e outros animes e, em 2009, o filme.
Um filme com potencial acabou por ser um desastre que falhou na captura do tom do anime e na péssima qualidade dos efeitos especiais utilizados, tornando-se ainda pior com o mau desempenho dos atores que revelava a falta de vontade dos participantes.
Liam Cunningham surge para proporcionar algum equilíbrio, é tão bom que quase salva o filme, fosse ele a personagem principal, mas infelizmente morre a meio e quase que desejamos segui-lo na sua saída.
Dragon Ball Evolution (2009)
A adaptação pega num anime/série apreciada globalmente e torna-a num filme cheio de erros. Desde de falhas de casting a erros de realização, as críticas atiraram-se a esta adaptação.
Os milhões de fãs criticaram a perda de personagens amados, e a perda da riqueza asiática para uma americanização lamentável que transformou o mundo vibrante do anime numa adaptação barata, apesar dos esforços dos atores. Até consegue desperdiçar os talentos de Chow Yun-fat.
O filme é um pesadelo cinematográfico que levou muito dos envolvidos, incluindo o criador de Dragon Ball e o guionista Ben Ramsey, a lamentar publicamente terem estado envolvidos.
Kite (2014)
Baseado no anime controverso com o mesmo nome, Kite conta a história de uma rapariga que treina como assassina para vingar o homicídio da família. É ajudada na sua jornada por Samuel L. Jackson. O anime foi aclamado por alguns, incluindo Tarantino, pelas suas cenas de ação.
Este live action é horrível no desempenho e na realização e desaparece sem deixar rastos, falhando na transmissão de emoção nas cenas de ação.
O mal menor é que foi diretor para DVD. O estúdio de produção não perde muito, mas os fãs irão certamente perder tempo a ver isto. O único ponto positivo é mesmo Samuel L. Jackson.
Death Note (2017)
Willem Defoe como Ryuk é surpreendentemente encantador, e a banda sonora é fantástica, mas não há mais nada de positivo a acrescentar. Este filme pega em tudo o que faz de Death Note uma série muito boa e deita-o ao lixo.
Um thriller negro cheio de suspense é transformado num filme pateta.