O anime, além da passar a ser distribuído pela Netflix, terá em breve uma série em live action.
Laeta Kalogridis, conhecida guionista e produtora em séries sci-fi, está a escrever o guião da adaptação de “Sword Art Online”. A escritora é conhecida pelo seu trabalho na série “Altered Carbon“, que terá segunda temporada.
Em entrevista à Collider, Kalogridis salientou ainda que não haverá “whitewashing” na hora de escolher os atores.
SAO é uma propriedade japonesa, na qual Kirito e Asuna, os dois protagonistas, são japoneses. No programa de televisão, Kirito e Asuna serão interpretados por atores asiáticos (…) Quando vendi a ideia para a Netflix, estávamos todos na mesma onda. Eles não estão interessados em fazer “whitewashing”, e eu não estou interessada em “whitewashing.
“Whitewashing” refere-se à tendência de colocar atores de raça caucasiana a interpretar personagens de outras etnias. A tendência tem dado azo a controvérsias e acusações de racismo a várias adaptações recentes. O live action de “Ghost in The Shell – Agente do Futuro” foi criticado pela escolha de Scarlett Johanson para o papel de Motoko Kusanagi.
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O anime “Sword Art Online” é baseado numa Light novel escrita por Reki Kawahara. A história passa-se num universo de realidade virtual. Mas os jogadores vêm-se obrigados a enfrentar um combate mortal quando o jogo não os deixa voltar à realidade sem vencer os 100 andares do castelo de Anicerd. E se os jogadores morrerem no jogo, morrerão na vida real.
Kirito, um jogador que conhece bem o jogo resolve enfrentar o desafio sozinho. Pelo meio cruza-se com Asuna, o que leva a que ambos se juntem com o objetivo de chegar ao centésimo piso do castelo.