s vencedores do IndieLisboa 2018 já são conhecidos, com grande destaque para Juliana Antunes e Gustavo Vinagre, dois brasileiros com duas longas de estreia : “Baronesa” e “Lembro Mais dos Corvos”.
Os dois realizadores de nacionalidade brasileira ganharam os principais prémios do IndieLisboa: Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa e o Prémio Especial do Júri TVCine & Series.
“Baronesa” de Juliana Antunes, já premiada em vários festivais internacionais, é descrito como sendo um filme de mulheres, sobre mulheres que vivem em bairros periféricos de Minas Gerais e Belo Horizonte. Estes bairros têm a particularidade de terem nomes de mulheres. As protagonistas, Leid e Andreia, vivem no bairro “Juliana”.
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Segundo a realizadora – que liderou uma equipa maioritariamente feminina, de amigas – o filme mostra:
…a mulher olhando para a mulher sem as tintas da delicadeza, do sentimental e toda aquela moldura educadora da tal e tradicional feminilidade…
Gustavo Vinagre não é uma novidade no IndieLisboa. Em 2017 o realizador marcou presença no festival com a curta “Os cuidados que se tem com o cuidado que os outros devem ter consigo mesmo”. Voltou este ano com “Lembro Mais dos Corvos”, a sua primeira longa metragem, totalmente dedicada à atriz trans Júlia Katharine.
Nas curtas, os vencedores foram a alemã Réka Bucsi com “Solar Walk” (Grande Prémio do concurso internacional) e o português João Viana, com “Our Madness”.
Confere todos os vencedores:
- Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa EX-AEQUO: “Baronesa” de Juliana Antunes/”Lembro Mais dos Corvos” de Gustavo Vinagre
- Prémio Especial do Júri canais TVCine & Series EX-AEQUO: “Baronesa” de Juliana Antunes/”Lembro Mais dos Corvos” de Gustavo Vinagre
- Grande Prémio de Curta Metragem: “Solar Walk” de Réka Bucsi
- Prémio Silvestre para Melhor Curta Metragem: “Braguino” de Clément Cogitore
- Prémio Turismo de Macau para Melhor Animação: “Rabbit’s Blood” de Sarina Nihei
- Prémio Turismo de Macau para Melhor Documentário: “La bonne education” de GuYu
- Prémio Turismo de Macau para Melhor Ficção: “Matria” de Álvaro Gago
- Prémio Allianz para Melhor Longa Metragem Portuguesa: “Our Madness” de João Viana
- Prémio Dolce Gusto para Melhor Curta Metragem Portuguesa: “Os Mortos” de Gonçalo Robalo
- Prémio Melhor Realizador para Longa Metragem Portuguesa: André Gil Mata pela “A Árvore”
- Prémio Novo Talento FCSH/Nova: “Amor, Avenidas Novas” de Duarte Coimbra
- Prémio Novíssimos Walla Collective + Portugal Film: “Infância, Adolescência, Juventude” de Rúben Gonçalves