Crítica: “Alien: Covenant” de Ridley Scott

TM & © 2017 Twentieth Century Fox Film Corporation. All Rights Reserved.
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A tripulação da nave Covenant, com destino a um planeta remoto do outro lado da galáxia, descobre o que acredita ser um paraíso desconhecido, mas é na realidade um estranho e perigoso mundo. Quando descobrem uma ameaça além da sua imaginação, eles tentam uma angustiante fuga.

Ridley Scott regressa ao universo que criou, com “Alien: Covenant”, um novo capítulo do seu inovador franchise “Alien”. E que regresso. Desde o primeiro minuto, com os créditos iniciais típicos desta saga e a fabulosa banda sonora de Jerry Goldsmith (aqui orquestrada por Jed Kurzel), somos transportados para a realidade do tenebroso xenomorfo.

Em 2012, Sir Ridley presenteou-nos com “Prometheus”, um filme que retrata a origem de “Alien”. E para os fãs que ficaram confusos e com perguntas sobre essa história, “Alien: Covenant” traz as respostas sem nunca perder a tensão tradicional que é associada a um filme “Alien”.

Se pensam que já viram de tudo neste franchise preparem-se para saltarem da cadeira ou a estarem constantemente de boca aberta para o ecrã. Porque aconteceu comigo.

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A fotografia é simplesmente mesmerizante. Dei por mim a querer pausar cada frame do filme para poder absorver todo o detalhe da cena. Grandes planos, vistas arrebatadoras e cenários fantásticos, sem esquecer um CGI imperceptível, fazem deste filme um dos mais belos deste ano.

Não ver em IMAX é quase um pecado.

A tensão é esmagadora. Geralmente há uma fórmula simples para filmes deste tipo e este franchise não é excepção. Mas estamos a falar de Sir Ridley Scott e da casa que ele construiu. Preparem-se para a evolução de situações familiares, fortificadas e revigoradas por um mestre da Sétima Arte. Como uma jiboia que lentamente se enrola a nossa volta e, no momento certo, começa a apertar e a apertar privando-nos de oxigénio à medida que ouvimos os nossos ossos a quebrar.

É desse tipo de filme que estamos a falar. 100% “Alien”.

O elenco é simplesmente de primeira categoria. Mas é de destacar o trabalho brilhante de Michael Fassbender, por uma vez mais mostrar (em grande ecrã) o que é um grande actor, e Danny McBride pela sua surpreendente performance num registo tão contrário ao dos seus projectos habituais.

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Para os fãs acérrimos desta saga, deixo-vos um desafio: qual é a homage de Sir Ridley a “Aliens” de James Cameron? Existe pelo menos uma.

Aguardo a vossa resposta!

“Alien: Covenant” é um filme brilhante e avassalador, digno de estar no Top 3 do franchise e um must para qualquer fã de Sci-Fi ou de grandes thrillers.

Vejam e no glorioso IMAX!

Bom filme!

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