A pergunta colocada no título certamente não é fácil de responder, e varia de pessoa para pessoa.
Tendo portanto isso em conta, neste artigo apresentarei as minhas cinco escolhas desta E3, e as respetivas razões que me levaram a ficar entusiasmado com elas.
The Last of Us: Part II
Plataforma(s): Playstation 4 / Data de lançamento: Por anunciar / Desenvolvedora: Naughty Dog
Antes de tudo, tenho de começar por dizer que não acabei o primeiro jogo, lançado em 2013. Nunca fui fã de jogos em que os zombies estavam no centro da temática, mas decidi dar uma oportunidade a The Last Of Us. Afinal de contas, as séries Jak e Uncharted da mesma desenvolvedora estão entre as minhas favoritas. Mas o click não se deu, fui jogando até onde deu mas o jogo nunca captou o meu interesse a 100%.
No entanto, aqui estamos. Junho de 2018, e eu tenho The Last of Us: Part II como um dos meus 5 jogos mais antecipados. Porquê? Bem, grande parte do meu interesse reside no facto de eu querer dar uma nova oportunidade à série. Isso, e o trailer mostrado na E3 ter sido absolutamente espetacular, do setting ao gameplay… Ainda que as secções de stealth abundem. Mas acaba por estar em linha com aquilo que o jogo é, por isso não me posso queixar. O que me cativou verdadeiramente, no entanto, foi o desenvolvimento das personagens. Muitas delas provavelmente eu conheceria, se tivesse levado o 1º jogo mais além. Quem sabe, se a Part II me interessar suficientemente, não volte ao primeiro… Não seria a primeira vez, nem a última.
Death Stranding
Plataforma(s): Playstation 4 / Data de lançamento: Por anunciar / Desenvolvedora: Kojima Productions
Hideo Kojima é um dos nomes mais influentes na história dos videojogos. Se fazem parte do grande grupo de gamers que aprecia ver cut scenes altamente cinemáticas nos vossos jogos preferidos, muito podem agradecer a Kojima. E começo por falar nele, não só porque ele merece esta pequena homenagem, mas porque muito do hype de Death Stranding está diretamente ligado ao seu nome. Afinal, todos querem saber como vai ser o primeiro jogo de Kojima depois de abandonar a Konami. Todos os trailers lançados até agora têm sido surreais, no sentido literal da palavra. Finalmente, na E3, lá nos foi mostrado um pouco do gameplay – ênfase na palavra pouco.
Enquanto via tudo aquilo não pude evitar notar inspirações no filme Arrival, de Denis Villeneuve. Será que a motivação dos humanos é estabelecer contacto com as criaturas misteriosas? Será que estas escondem algum segredo maior? Kojima nunca gostou de narrativas simples, e pelo que temos visto, certamente não será desta vez que isso vai mudar.
Spider-Man
Plataforma(s): Playstation 4 / Data de lançamento: 7 de Setembro de 2018 / Desenvolvedora: Insomniac Games
Setembro, chega depressa. Quando soube que a Insomniac estava a fazer um jogo do Homem-Aranha que misturava elementos de combate da série Arkham, provavelmente a minha série de jogos favorita, com o free roam de Spider-Man 2, fiquei nada menos que maravilhado. Está aqui um jogo com potencial para ocupar uma posição bem alta no meu top de jogos favoritos.
Tudo o que vi até agora, em trailers e demosntrações de gameplay passadas, me impressionou. As mecânicas de movimento e combate são do mais fluido que já vi, há vivacidade nos cenários, e até a voz do Homem-Aranha encaixa perfeitamente na personagem. Falta saber se a história estará nesse patamar, mas isso só saberemos mesmo quando o jogo sair. Na E3 foram mostrados alguns dos vilões que estarão presentes, e aparentemente formam uma espécie de liga (Sinister Six?). Tendo em conta que um dos pontos brilhante na série Arkham são os seus vilões, esta nova revelação é um bom presságio.
Ghost of Tsushima
Plataforma(s): Playstation 4 / Data de lançamento: Por anunciar / Desenvolvedora: Sucker Punch Productions
Um jogo de mundo aberto que tem lugar no japão antigo é um autêntico sonho para qualquer fã dos filmes de Akira Kurosawa. Os próprios desenvolvedores admitem não só a inspiração nos filmes de Kurosawa, mas até uma homenagem ao lendário realizador. Ghost of Tsushima abordará as primeiras invasões mongóis do Japão, entre 1274 e 1281.
Controlaremos um samurai, na ilha de Tsushima, que procura aprender uma nova arte de combate: ”The Way of the Ghost”. Poucos detalhes são conhecidos além destes, mas na E3 foi mostrada uma secção de gameplay do jogo. O que mais me saltou à vista foi a maneira idílica com que capturaram a aura do Japão antigo, e daquilo que é ser um samurai. Os cenários são similarmente estonteantes. Do que pudemos ver, o combate também parece bastante refinado e fluido.
Cyberpunk 2077
Plataforma(s): Playstation 4, Xbox One, PC / Data de lançamento: Por anunciar / Desenvolvedora: CD Project Red
Antes sequer de Cyberpunk 2077 ser anunciado, eu sonhava com um jogo passado num futuro distópico, em que pudesse vaguear por uma cidade futurista, ao estilo de Neo Tokyo em Akira, tudo isto enquanto era acompanhado por ritmos de Synthwave. Agora imaginem o meu espanto quando soube que este jogo estava em desenvolvimento. Infelizmente não tenho o poder de tornar os meus sonhos realidade, mas acredito que se há jogo que se pode aproximar daquele com o qual eu tanto sonhava, é Cyberpunk 2077.
Tendências pessoais à parte, o trailer mostrado na E3 deixa-nos a antever grandes coisas. Máquinas, tecnologia, caos, hologramas, néon. Tudo isto seria de esperar dum jogo com Cyberpunk no nome, e tudo isto está lá. O jogo irá ser em 1ª pessoa (a condução será em 3ª), e a nossa personagem é customizável. Não foi mostrado qualquer gameplay ao público, apesar de aspetos deste terem sido divulgados por certas pessoas que tiveram oportunidade a jogar 50 minutos de Cyberpunk 2077. Se há algo que essas informações têm em comum, é que a atenção dedicada à imersão do jogador será imensa.
