Crítica: “O Amor é Lindo…Porque Sim!” de Vicente Alves do Ó

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Vicente Alves do Ó regressa à realização, desta vez com uma comédia, onde também assina o argumento.

Se há uma mudança de género mantém-se o que o autor sabe fazer de melhor, este filme é um filme de mulheres! Tem na sua base uma boa historia e isso fez vários actores profissionais abraçarem este projecto.

O Amor é Lindo…Porque sim! é um filme livre, rodado em três semanas, é o projecto de final de curso da turma de actores da ACT For All. O processo de fazer foi um desafio enorme, com muita generosidade dos actores veteranos Ana Brito e Cunha,André Nunes, Maria Rueff e Silvia Rizzo.

Amor e Lindo so porque sim

 

Inês Patricio é Amélia que vive uma fase tumultuosa, é trocada por outra mulher e perde o emprego. Maria Rueff é a mãe, Gigi, qua paga as contas dando consultas como vidente, depois do marido ter saído de casa. Carolina Serrão é Cátia, a irmã, é uma actriz desempregada que sonha viver da sua arte.

Esta comédia, bem portuguesa, regada de fado, com uma excelente banda sonora de Pedro Janela é um presente para o espectador que ouve falar português como realmente se fala e marca uma nova era no ensino de actores e trabalho perante a camara. Os alunos trabalharam com um realizador no activo e a ACT For All torna-se a única escola no mundo de actores, que fez um filme com os alunos e o estreou numa sala de cinema Nós. Vicente Alves do Ó sublinha a generosidade de todo este processo de se fazer um filme apenas com a bom vontade das pessoas; “os alunos deram-me a possibilidade de fazer este filme, eu tinha muita vontade de filmar e queria escrever para eles, dar-lhes a possibilidade de mostrarem o seu melhor neste momento” e eu dei-lhes o filme. A ideia do argumento estava guardada “no bau do Vicente” que foi incansável em todo este processo onde controlou o guarda-roupa, os décors e também dirigiu os actores e acompanhou o seu processo de construção de personagem.

Amor e Lindo so porque sim

Para Ana Brito e Cunha este personagem nasce na contra-cena, esta mulher apareceu com uma energia propria e foi para mim uma grande aprendizagem de humildade, garra e boa ambição”.

Diogo Leite é Ruben, o jogador de futebol poeta, é um dos pretendentes de Amélia defende que participar neste filme foi muito bom e que os actores veteranos foram tudo!

Orgulhosa deste projecto Patricia Vasconcelos evidencia que todo este processo é um Milagre,e para os alunos é uma possibilidade Mágica.

Não é assim que é suposto filmes mas o resultado é um filme é despretensioso, dinamico e divertido com personagens humanizados que nos fazem gargalhar e sair do cinema a acreditar,nem que seja no Amor!

Este escrito não está de acordo, com o novo acordo ortográfico.

 

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