A estrela de “Mulher-Maravilha” (“Wonder Woman”), Gal Gadot, vai produzir e protagonizar o filme “Irena Sendler”, baseado na história de vida da heroína polaca que salvou milhares de crianças judias durante o Holocausto.
Segundo informação exclusiva veiculada pela Dealine, “Irena Sendler” está a ser preparado para a Warner Bros. através da recém criada produtora de Gadot, a Pilot Wave, que a atriz gere em colaboração com o marido, Jaron Varsano.
Sobre a produtora e o seu papel social, Gal Gadot e Jaron Varsano declararam à Deadline:
“Como produtores, queremos ajudar a contar histórias que nos inspiraram para a vida. A Pilot Wave criará conteúdo que promove as perspetivas e experiências de pessoas únicas e produzirá histórias com impacto destinadas a estimular a imaginação.”
O argumento está a cargo de Justine Juel Gillmer, cujos créditos incluem “Os 100” e “Into the Badlands”, e é baseado no trabalho clandestino de Sendler no Gueto de Varsóvia durante a Segunda Grande Guerra.
Justine Juel Gillmer tem um passado de escrita para televisão, mas a sua estreia em escrita para cinema terá lugar com “Harry Haft”, um filme que estreará em 2020 e é uma biografia sobre famoso pugilista polaco, passada na Segunda Guerra, e que conta como teve de lutar pela vida nos campos de concentração, fazendo todo o sentido a sua presença em “Irena Sandler”.
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Sendler colaborou com dezenas de outras pessoas para fazer sair mais de 2500 crianças do território polaco, dar-lhes identificações falsas e colocá-las com famílias. Acabaria por ser detida pela Gestapo em 1943 e torturada, mas nunca revelou qualquer informação, sendo posteriormente libertada e continuado o seu trabalho.
Gadot, uma nativa de Israel, irá produzir e protagonizar ainda “Wonder Woman 1984”, que estreia em junho 2020. Estará também presente em “Death on the Nile”, de Kenneth Branagh, como Linnet Ridgeway-Doyle, e vai protagonizar o filme da Netflix “Red Notice”, a par de Dwayne Johnson e Ryan Reynolds.
Gadot e Versano estão ainda a desenvolver “My Dearest Fidel” como um possível veículo para lançar Gadot para o estrelato de um outro tipo de cinema, com Sue Kroll na produção. O projeto é basedo num artigo de Peter Kornbluh do Politico, a publicação norte-americana que cobre acontecimentos políticos. Foi então, a partir desta empresa que o analista do Arquivo de Segurança Nacional publicou: “My Dearest Fidel’: An ABC Journalist’s Secret Liaison With Fidel Castro”.